Mundo

Com H1N1 e zika, Uruguai sugere que grávidas evitem Brasil

O governo do Uruguai promoverá campanhas de prevenção para recomendar que mulheres grávidas não viajem ao Brasil durante os primeiros meses de gestação


	Vacinação contra a H1N1: governo do Uruguai vai recomendar que mulheres em seus primeiros meses de gravidez evitem viajar ao Brasil, que já registrou 71 mortes por H1N1
 (Win McNamee/Getty Images)

Vacinação contra a H1N1: governo do Uruguai vai recomendar que mulheres em seus primeiros meses de gravidez evitem viajar ao Brasil, que já registrou 71 mortes por H1N1 (Win McNamee/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 18h08.

Montevidéu - O governo do Uruguai promoverá campanhas de prevenção para recomendar que mulheres grávidas não viajem ao Brasil durante os primeiros meses de gestação, devido à incidência do zika vírus e do H1N1 no país.

As informações foram divulgadas nesta segunda-feira pela ministra de Desenvolvimento Social do Uruguai, Marina Arismendi, que fez o anúncio após uma reunião do gabinete sobre o tema em Montevidéu.

Segundo Arismendi, o ministro da Saúde Pública, Jorge Basso, afirmou que a campanha de vacinação contra a H1N1 começará até o fim deste mês, com um pouco de atraso em relação aos anos anteriores, depois de o país ter dificuldade para comprar as doses.

Por esse motivo, o governo do Uruguai vai recomendar que mulheres em seus primeiros meses de gravidez evitem viajar ao Brasil, que já registrou 71 mortes por H1N1. O surto está concentrado, sobretudo, no estado de São Paulo, onde morreram 55 vítimas.

Até o momento, o Uruguai registrou um único caso de zika importado, em um paciente viajou ao Brasil durante o feriado de Semana Santa.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDoençasGripesH1N1UruguaiZika

Mais de Mundo

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano