Mundo

Com contraofensiva em dificuldade, Zelensky substitui ministro da Defesa da Ucrânia

Presidente citou 'nova abordagem' no Ministério, além de 'outras formas de interação tanto com os militares como com a sociedade'

O presidente ucraniano Volodimir Zelensky (AFP/AFP)

O presidente ucraniano Volodimir Zelensky (AFP/AFP)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 3 de setembro de 2023 às 17h41.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, demitiu o ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov, neste domingo e pediu "uma nova abordagem" no Ministério, um ano e meio após o início da invasão russa.

— Decidi substituir o ministro da Defesa da Ucrânia — disse Zelensky no seu discurso diário. — Oleksiy Reznikov passou por mais de 550 dias de guerra em grande escala. Penso que o Ministério precisa de uma nova abordagem e de outras formas de interação tanto com os militares como com a sociedade em geral.

Reznikov, 56, assumiu o cargo três meses antes da invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022 e liderou negociações para equipar suas forças com armamento moderno dos aliados.

A demissão ocorre no meio da contraofensiva lançada por Kiev em junho para libertar as áreas ocupadas do Leste e do Sul do seu território. Surge também num momento em que as autoridades intensificam a sua luta contra a corrupção, a pedido da União Europeia (UE).

Zelensky nomeou Rustem Umerov como o novo chefe da pasta de Defesa.

— Agora Rustem Umerov deve ser o chefe do Ministério — disse o presidente ucraniano. — Espero que o Parlamento apoie este candidato.

Umerov é tártaro, um grupo étnico da Península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014, e dirige o Fundo de Propriedade do Estado desde o ano passado.

Acompanhe tudo sobre:Ucrânia

Mais de Mundo

Trump afirma que declarará cartéis de drogas como organizações terroristas

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia