Tom: o traficante estava comemorando seu aniversário (Rusty Jarrett/Getty Images/Getty Images)
EFE
Publicado em 9 de dezembro de 2017 às 16h06.
Bogotá, 9 dez (EFE).- A polícia da Colômbia deteve Juan Carlos Mesa, conhecido como "Tom", um dos narcotraficantes mais procurados do país e por cuja captura os Estados Unidos ofereciam uma recompensa de US$ 2 milhões, informaram neste sábado fontes oficiais.
O Ministério de Defesa colombiano qualificou na sua conta do Twitter a captura de "Tom" como "um dos golpes mais fortes ao narcotráfico neste ano" e detalhou que a detenção aconteceu no município de El Peñol, no departamento de Antioquia, do que Medellín é capital.
Na curta mensagem o Ministério também afirma que o detido era chefe da Oficina de Envigado, um dos principais grupos do narcotráfico da Colômbia que opera em Medellín e seus arredores.
Segundo os dados oficiais, Mesa cometia crimes desde 1988 e estava desde 2014 na chamada Lista Clinton, de pessoas ou empresas vinculadas com o narcotráfico.
No último mês de janeiro, o prefeito de Medellín, Federico Gutiérrez, tinha solicitado expressamente que a polícia trabalhasse para prender "Tom" para "que as pessoas vivam tranquilas" na sua cidade e em Antioquia.
Em abril, o presidente Juan Manuel Santos prometeu que a polícia lhe capturaria e lembrou que era oferecida uma recompensa de US$ 2 milhões para quem facilitasse informação que levasse à sua detenção.
Essa quantia é o dobro do oferecido por Dairo Antonio Úsuga, codinome "Otoniel", chefe do Clã do Golfo, o maior grupo criminoso da Colômbia.
Segundo o jornal "El Tiempo", quando foi detido, "Tom" estava comemorando seu aniversário e entre os presentes estava Jhon Jairo Velásquez Vásquez, conhecido como "Popeye", ex-chefe dos assassinos de Pablo Escobar, que passou mais de 23 anos na prisão e que garantiu em várias entrevistas que está reintegrado à sociedade.
#Atención. Se propina uno de los golpes más fuertes al narcotráfico en este año. En #ElPeñol, #Antioquia @PoliciaColombia capturó a alias #Tom, jefe de la ‘Oficina de Envigado’ y por quien EE.UU ofrecía recompensa de 2millones USD. Delinquía desde 1988 y estaba en ‘lista Clinton’ pic.twitter.com/qfzRQg4aHD
— Mindefensa (@mindefensa) 9 de dezembro de 2017