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Colômbia formará primário e médio em economia e finanças

Programa espera abranger em 2015 todos os colégios do ciclo primário e, um ano depois, os de ensino médio

Sala de aula: programa de 'Educação Econômica e Financeira' começará no segundo semestre deste ano (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 18h01.

Bogotá - A Colômbia iniciará um programa de formação em economia e finanças para estudantes que espera abranger em 2015 todos os colégios do ciclo primário e, um ano depois, os de ensino médio, anunciou nesta quinta-feira o Ministério da Educação.

O programa de 'Educação Econômica e Financeira' começará no segundo semestre deste ano em 120 colégios públicos das regiões do Caribe, centro, ocidente, oriente e Pacífico.

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A ministra da Educação, María Fernando Campo, explicou durante uma entrevista coletiva que esta iniciativa não é 'uma cátedra', mas 'um programa pedagógico de maneira transversal que atravessa diferentes áreas do conhecimento'.

'Nunca se tinha ensinado educação financeira e econômica no setor educativo, hoje estamos mostrando os alinhamentos pedagógicos que devem levar em conta todos os colégios, tanto os públicos como os privados', declarou a ministra.

A estratégia inclui ações como a formação dos docentes, o acompanhamento presencial e virtual da equipe das instituições educativas, assim como a assistência técnica às Secretarias de Educação locais.

María Fernando estimou que para desenvolver o programa nos colégios primários será necessário um investimento de 30 bilhões de pesos (cerca de R$ 32 milhões) e, para o ensino médio, cerca de '20 bilhões de pesos adicionais' (cerca de R$ 22 milhões).

A presidente da Associação Bancária da Colômbia (Asobancaria), María Mercedes Cuéllar, destacou o programa como 'uma grande conquista' e comentou que permitirá a construção de 'uma sociedade educada nos principais temas econômicos e financeiros, preparada para romper os círculos de pobreza'.

Por sua parte, o gerente geral do Banco da República, José Darío Uribe, considerou que esta iniciativa tem 'um enorme potencial de transformação social, com efeitos positivos para o desenvolvimento econômico do país e também para a redução da desigualdade'.

O Ministério da Educação, a Asobancaria e o Banco da República trabalham desde 2012 na formulação das orientações de educação econômica e financeira deste programa, segundo um comunicado divulgado hoje.

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