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Colômbia eleva orçamento de defesa apesar de previsão de paz

Trata-se de "um orçamento enorme", reconheceu nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Mauricio Cárdenas


	O presidente Juan Manuel Santos: os planos de investimento, segundo o ministro da Fazenda, serão para "a aquisição de novas equipes, de novas tecnologias"
 (Luis Acosta/AFP)

O presidente Juan Manuel Santos: os planos de investimento, segundo o ministro da Fazenda, serão para "a aquisição de novas equipes, de novas tecnologias" (Luis Acosta/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 18h54.

Bogotá - O governo colombiano elevou para 26 trilhões de pesos (mais de R$ 29,14 bilhões) o orçamento para o setor de defesa e segurança em 2013, ano em que o Executivo espera alcançar um acordo de paz com as Farc.

Trata-se de "um orçamento enorme", reconheceu nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Mauricio Cárdenas, depois que as comissões econômicas do Congresso aprovaram ontem à noite o projeto nacional de receita e despesas para o próximo ano.

Em uma sessão conjunta, os comitês econômicos do Senado e a Câmara dos Representantes deram sinal verde ao orçamento oficial de 2013, que totaliza 185,5 trilhões de pesos (cerca de R$ 207,9 bilhões).

O plano de 2013 supera em 20,5 trilhões de pesos (mais de R$ 22,98 bilhões) o aprovado para 2012, ano em que o setor de defesa e segurança teve uma participação de 23 trilhões de pesos (R$ 25,78 bilhões).

O ministro da Fazenda ressaltou, em entrevista à "Caracol Radio" que o orçamento de 2013 para defesa e segurança corresponde às necessidades do país.

Embora boa parte da quantia esteja reservada para o pagamento dos quase 450 mil membros das forças de segurança do Estado, Cárdenas ressaltou que o montante atribuído inclui "um aumento também muito importante em matéria de investimento".

Os programas de estímulo do setor contarão com cerca de 2,91 trilhões de pesos (R$ 3,26 bilhões), 46,7% a mais que o orçado para essa categoria em 2012.

Os planos de investimento, segundo o ministro da Fazenda, serão para "a aquisição de novas equipes, de novas tecnologias".

O aumento do orçamento em segurança e defesa coincide com o início de um processo de paz entre o governo do presidente Juan Manuel Santos e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que instalarão a mesa de diálogo em 8 de outubro em Oslo após quase 50 anos de conflito armado interno. 

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