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Colômbia diz que luta contra as Farc não impedirá resgates

As ofensivas já resultaram na morte de 36 guerrilheiros

A segunda fase das libertações deverá ser realizada no dia 4 de abril (©AFP / luis robayo)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2012 às 18h40.

Bogotá - O comandante das Forças Militares da Colômbia, o general Alejandro Navas, descartou nesta segunda-feira que a ofensiva militar contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no centro do país, que já resultou na morte de pelo menos 36 guerrilheiros, vá impedir que os dez sequestrados sejam libertados na próxima semana.

'Achamos que não', respondeu o alto oficial aos jornalistas que estavam concentrados na base militar de Apiay, localizada próxima da cidade Villavicencio (capital do departamento de Meta), onde o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, lidera nesta segunda um conselho de segurança.

Segundo Navas, 'não há terrenos e nem áreas obstruídas na Colômbia. Não estamos infringindo os termos de suspensão das operações militares' que dita o protocolo de segurança criado para assegurar a libertação dos últimos policiais e militares.

A ofensiva contra as Farc foi iniciada nesta madrugada e ainda segue ativa em uma zona rural de Vista Hermosa, situada no município de Meta, o que poderia aumentar o número de guerrilheiros mortos.

Segundo um comunicado do Comando do Estado-Maior do Exército, a Força Aérea localizou um acampamento dos integrantes da coluna móvel Abelardo Romero, a sétima Frente e o chamado Estado-Maior do Bloco Oriental das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

No mesmo comunicado, os militares informam que as autoridades também prenderam cinco pessoas e encontraram aproximadamente 31 fuzis, oito granadas e alguns computadores.

O Governo, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e o coletivo Colombianos e Colombianas pela Paz (CCP) definiram no último domingo que a cessação das operações será iniciada no dia primeiro de abril e se prolongará até o dia 3 de abril.

Assim, as autoridades esperam garantir todas as condições suficientes para as Farc entregar o primeiro grupo de reféns no dia 2 de abril, como foi anunciado neste último fim de semana.

A segunda fase das libertações deverá ser realizada no dia 4 de abril. Deste modo, os integrantes da missão humanitária que participa das operações poderão descansar durante o dia 3.

O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, que também participou do conselho de segurança, considerou que o Governo 'fez tudo o que estava ao seu alcance' para que estas libertações fossem realizadas.

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Bogotá - O comandante das Forças Militares da Colômbia, o general Alejandro Navas, descartou nesta segunda-feira que a ofensiva militar contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no centro do país, que já resultou na morte de pelo menos 36 guerrilheiros, vá impedir que os dez sequestrados sejam libertados na próxima semana.

'Achamos que não', respondeu o alto oficial aos jornalistas que estavam concentrados na base militar de Apiay, localizada próxima da cidade Villavicencio (capital do departamento de Meta), onde o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, lidera nesta segunda um conselho de segurança.

Segundo Navas, 'não há terrenos e nem áreas obstruídas na Colômbia. Não estamos infringindo os termos de suspensão das operações militares' que dita o protocolo de segurança criado para assegurar a libertação dos últimos policiais e militares.

A ofensiva contra as Farc foi iniciada nesta madrugada e ainda segue ativa em uma zona rural de Vista Hermosa, situada no município de Meta, o que poderia aumentar o número de guerrilheiros mortos.

Segundo um comunicado do Comando do Estado-Maior do Exército, a Força Aérea localizou um acampamento dos integrantes da coluna móvel Abelardo Romero, a sétima Frente e o chamado Estado-Maior do Bloco Oriental das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

No mesmo comunicado, os militares informam que as autoridades também prenderam cinco pessoas e encontraram aproximadamente 31 fuzis, oito granadas e alguns computadores.

O Governo, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e o coletivo Colombianos e Colombianas pela Paz (CCP) definiram no último domingo que a cessação das operações será iniciada no dia primeiro de abril e se prolongará até o dia 3 de abril.

Assim, as autoridades esperam garantir todas as condições suficientes para as Farc entregar o primeiro grupo de reféns no dia 2 de abril, como foi anunciado neste último fim de semana.

A segunda fase das libertações deverá ser realizada no dia 4 de abril. Deste modo, os integrantes da missão humanitária que participa das operações poderão descansar durante o dia 3.

O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, que também participou do conselho de segurança, considerou que o Governo 'fez tudo o que estava ao seu alcance' para que estas libertações fossem realizadas.

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