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Colômbia concederá cidadania a filhos de imigrantes venezuelanos

Segundo o presidente Iván Duque, a medida é para evitar que as crianças se tornem apátridas e portanto com menos acesso à educação e à saúde

Colômbia: Venezuelanos cruzam a fronteira fugindo de uma crise política e econômica duradoura em sua terra natal que vem provocando uma escassez grave de alimentos e remédios (Federico Rios/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 5 de agosto de 2019 às 19h44.

Bogotá — A Colômbia concederá cidadania a mais de 24 mil filhos de imigrantes venezuelanos nascidos em seu território para evitar que elas se tornem apátridas e menos capazes de ter acesso à educação e à saúde, disse o presidente Iván Duque nesta segunda-feira.

A medida, que contemplará todas as crianças venezuelanas nascidas na Colômbia desde agosto de 2015, vigorará por dois anos.

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Mais de 1,4 milhão de venezuelanos se estabeleceram na Colômbia, fugindo de uma crise política e econômica duradoura em sua terra natal que vem provocando uma escassez grave de alimentos e remédios.

Atualmente, os filhos de pais venezuelanos nascidos na Colômbia estão em um limbo jurídico, sem documentos de identidade ou prova de cidadania em nenhum país.

Há poucos consulados da Venezuela no exterior, e viajar para casa é difícil e perigoso, o que impede muitos pais imigrantes de registrarem os recém-nascidos para obter documentos.

"Hoje estamos apoiando crianças, estamos apoiando os pequeninos desamparados que querem ter direito à cidadania, e estamos dizendo com orgulho que são colombianos", disse Duque aos jornalistas.

"Iremos acolhê-los, iremos apoiá-los nos momentos difíceis. Estamos dando um raio de esperança a milhares de crianças e famílias", acrescentou.

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