Colômbia chora morte de 31 crianças em incêndio de ônibus
Colômbia lamentava a morte de 31 crianças em um ônibus que pegou fogo neste domingo na localidade de Fundación, no norte do país
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2014 às 10h20.
Bogotá - A Colômbia lamentava a morte de 31 crianças em um ônibus que pegou fogo neste domingo na localidade de Fundación (norte do país), enquanto autoridades investigavam a tragédia e aguardam o depoimento do motorista do veículo, que está detido.
O ônibus, no qual viajavam crianças que haviam comparecido a uma missa no domingo, explodiu ao meio-dia e matou 31 crianças, com idades entre um e oito anos.
Vinte e cinco pessoas ficaram feridas, incluindo 24 menores de idade.
"Estou comovido e todo o país está de luto pela morte destas crianças nesta tragédia. Sempre recordaremos estas crianças", disse o presidente Juan Manuel Santos, que viajou até Fundación, no departamento de Magdalena, após o encerramento da campanha para eleição do próximo domingo.
As equipes de emergência retiraram os corpos carbonizadas das crianças dos destroços do ônibus e enviaram os restos mortais para o Instituto Médico Legal de Brarranquilla, capital regional.
As autoridades esperam começar nesta segunda-feira o processo de identificação dos corpos das crianças, um trabalho muito difícil, segundo os legistas, em consequência do estado de carbonização dos cadáveres.
"As investigações estão em curso", afirmou Santos, que anunciou ainda que o governo assumirá todos os custos de atendimento dos feridos e dos funerais.
A prefeita de Fundación, Luz Stella Durán, decretou luto de três dias e a proibição do consumo de bebidas alcoólicas.
Os feridos sofreram queimaduras de segundo e terceiro grau e muitos se encontram em estado crítico, informou o diretor local da Cruz Vermelha, Cesar Ureña.
A organização enviou quatro psicólogos e dois voluntários especialistas em apoio psicossocial para atender os parentes das vítimas e os feridos.
O motorista do ônibus incendiado, que não teve a identidade divulgada, foi detido e deve prestar depoimento nesta segunda-feira.
"O motorista está detido. Ele se entregou às autoridades durante a manhã e deve prestar depoimento durante uma audiência", afirmou uma fonte policial de Magdalena, departamento do norte da Colômbia onde fica a localidade de Fundación.
"Está detido temporariamente, enquanto determinamos sua responsabilidade", completou a fonte.
Uma das hipóteses do acidente indica que o motorista colocava gasolina no ônibus a partir de um recipiente com combustível de contrabando no momento da explosão.
A polícia informou que o motorista se entregou depois da divulgação de que a hipótese de culpa do condutor estava sendo investigada. Parentes das vítimas atacaram a casa do suspeito e iniciaram uma busca paralela a das autoridades.
Segundo uma sobrevivente, o motorista "desceu do ônibus para colocar gasolina e todas as crianças estavam em cima. De um momento para o outro, o ônibus começou a soltar faíscas. Neste momento, o motorista desceu correndo para buscar água e foi embora".
"Eu quebrei o vidro da janela e tirei minha irmã, mas não consegui salvar meus outros dois irmãos", completou a menina de 11 anos.
Bogotá - A Colômbia lamentava a morte de 31 crianças em um ônibus que pegou fogo neste domingo na localidade de Fundación (norte do país), enquanto autoridades investigavam a tragédia e aguardam o depoimento do motorista do veículo, que está detido.
O ônibus, no qual viajavam crianças que haviam comparecido a uma missa no domingo, explodiu ao meio-dia e matou 31 crianças, com idades entre um e oito anos.
Vinte e cinco pessoas ficaram feridas, incluindo 24 menores de idade.
"Estou comovido e todo o país está de luto pela morte destas crianças nesta tragédia. Sempre recordaremos estas crianças", disse o presidente Juan Manuel Santos, que viajou até Fundación, no departamento de Magdalena, após o encerramento da campanha para eleição do próximo domingo.
As equipes de emergência retiraram os corpos carbonizadas das crianças dos destroços do ônibus e enviaram os restos mortais para o Instituto Médico Legal de Brarranquilla, capital regional.
As autoridades esperam começar nesta segunda-feira o processo de identificação dos corpos das crianças, um trabalho muito difícil, segundo os legistas, em consequência do estado de carbonização dos cadáveres.
"As investigações estão em curso", afirmou Santos, que anunciou ainda que o governo assumirá todos os custos de atendimento dos feridos e dos funerais.
A prefeita de Fundación, Luz Stella Durán, decretou luto de três dias e a proibição do consumo de bebidas alcoólicas.
Os feridos sofreram queimaduras de segundo e terceiro grau e muitos se encontram em estado crítico, informou o diretor local da Cruz Vermelha, Cesar Ureña.
A organização enviou quatro psicólogos e dois voluntários especialistas em apoio psicossocial para atender os parentes das vítimas e os feridos.
O motorista do ônibus incendiado, que não teve a identidade divulgada, foi detido e deve prestar depoimento nesta segunda-feira.
"O motorista está detido. Ele se entregou às autoridades durante a manhã e deve prestar depoimento durante uma audiência", afirmou uma fonte policial de Magdalena, departamento do norte da Colômbia onde fica a localidade de Fundación.
"Está detido temporariamente, enquanto determinamos sua responsabilidade", completou a fonte.
Uma das hipóteses do acidente indica que o motorista colocava gasolina no ônibus a partir de um recipiente com combustível de contrabando no momento da explosão.
A polícia informou que o motorista se entregou depois da divulgação de que a hipótese de culpa do condutor estava sendo investigada. Parentes das vítimas atacaram a casa do suspeito e iniciaram uma busca paralela a das autoridades.
Segundo uma sobrevivente, o motorista "desceu do ônibus para colocar gasolina e todas as crianças estavam em cima. De um momento para o outro, o ônibus começou a soltar faíscas. Neste momento, o motorista desceu correndo para buscar água e foi embora".
"Eu quebrei o vidro da janela e tirei minha irmã, mas não consegui salvar meus outros dois irmãos", completou a menina de 11 anos.