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Colômbia acredita em acordo de paz com Farc neste ano

O líder colombiano expressou a necessidade de se conseguir o acordo o mais rápido possível com o objetivo de evitar "atentados irracionais como de ontem"


	Farc: as declarações de Santos foram feitas após o atentado realizado pelas Farc a cidade de Pradera, que deixou ontem um morto e 61 feridos, a grande maioria civis (Serdechny / Wikimedia Commons)

Farc: as declarações de Santos foram feitas após o atentado realizado pelas Farc a cidade de Pradera, que deixou ontem um morto e 61 feridos, a grande maioria civis (Serdechny / Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 13h25.

Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, mostrou-se nesta sexta-feira "cautelosamente otimista" sobre as negociações com as Farc e confiante na assinatura de um acordo definitivo de paz em 2014.

As declarações de Santos foram feitas após o atentado realizado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na cidade de Pradera, no Valle del Cauca, que deixou ontem um morto e 61 feridos, a grande maioria civis.

"Estou convencido de que se a vontade das partes se mantiver vamos conseguir a paz. Eu espero que neste ano terminemos essa negociação", disse Santos em entrevista a "Rádio Súper de Popayán", cidade onde ontem liderou um Conselho de Ministros.

A primeira reação do presidente foi qualificar o atentado de ontem de "irracional e contraditório" e de "uma infinita torpeza", mas hoje o governante suavizou o tom e se declarou "cautelosamente otimista" com os diálogos que começaram em novembro de 2012.

Santos argumentou que um conflito armado com meio século de história não se resolve com um ano de negociação, por isso descartou a assinatura de um acordo antes das eleições presidenciais previstas para 25 de maio.

"Alguma pessoas me perguntam que se acho que vamos acabar antes das eleições presidenciais. Eu disse que duvido, mas acho que podemos avançar muito mais do que avançamos até o momento", assegurou Santos.

O líder expressou a necessidade de se conseguir o acordo o mais rápido possível com o objetivo de evitar "atentados irracionais como de ontem". 

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