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Colômbia alfineta Argentina e diz : "aqui não expropriamos"

Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, se encontraram hoje em Bogotá

"Aqui não expropriamos, presidente Rajoy", sublinhou o presidente Juan Manuel Santos (Eitan Abramovich/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 14h54.

Bogotá - O presidente colombiano , Juan Manuel Santos, abriu as portas de seu país às empresas espanholas e garantiu ao chefe do Executivo espanhol, Mariano Rajoy, que não encontrarão surpresas porque na Colômbia as regras do jogo são cumpridas: "aqui não expropriamos, presidente Rajoy", sublinhou.

Santos, quem ontem transmitiu a mesma mensagem aos diretores das principais multinacionais espanholas, repetiu nesta quinta-feira diante de Rajoy, com quem inaugurou o Fórum de Investimentos e Cooperação Empresarial Espanha-Colômbia, com a participação de 200 pequenas e médias empresas.

Após receber o respaldo do México no conflito com a Argentina pela desapropriação à espanhola Repsol de 51% de suas ações na companhia petrolífera YPF, Rajoy ouviu palavras de apoio do Governo colombiano em sua primeira visita ao país.

Como explicou Santos, as únicas condições que impõe seu Governo é que os empresários tenham "responsabilidades social e ambiental".

"Se ganharem "dinheiro" melhor, porque parte será revertida ao sistema fiscal colombiano", brincou o governante colombiano.

Diante dos empresários colombianos, Rajoy elogiou a estabilidade jurídica e política que oferece o país, e destacou a liderança e a experiência internacional das empresas espanholas em setores como infraestruturas, energia e telecomunicações.

Lembrou que a Colômbia terá nos próximos anos projetos de grande magnitude que exigem experiência, por isso representam "uma valiosa oportunidade" de colaboração.

Santos ressaltou que seu país está "muito atrasado" no que diz respeito às infraestruturas e quer pretende fazer um grande esforço para ser competitivo, o que exige "grandes empresários" como os espanhóis, mas também a colaboração das pequenas e médias empresas.

"Precisamos de seu capital e de experiência", reiterou, após citar as oportunidades de investimento em biotecnologia e no setor alimentício.

A economia colombiana registra crescimento sustentado acima de 5% e seu presidente sublinhou a importância deste mercado para a Espanha nos "momentos difíceis" com os quais tem de lidar Rajoy, a quem expressou que não há "fórmula mágica" para sair da crise.

Rajoy lembrou que os números acumulados entre 1994 e 2010 consolidam a Espanha como o terceiro investidor estrangeiro na Colômbia e que as empresas espanholas geram no país andino 70 mil empregos diretos e 80 mil indiretos.

O governante convidou os investidores colombianos a considerar a Espanha como um de seus destinos potenciais, porta de entrada ao grande mercado da União Europeia (UE).

Neste contexto, se comprometeu em impulsionar a assinatura de acordo de associação comercial entre Colômbia e a UE para que entre em vigor até o fim do ano.

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Santos, quem ontem transmitiu a mesma mensagem aos diretores das principais multinacionais espanholas, repetiu nesta quinta-feira diante de Rajoy, com quem inaugurou o Fórum de Investimentos e Cooperação Empresarial Espanha-Colômbia, com a participação de 200 pequenas e médias empresas.

Após receber o respaldo do México no conflito com a Argentina pela desapropriação à espanhola Repsol de 51% de suas ações na companhia petrolífera YPF, Rajoy ouviu palavras de apoio do Governo colombiano em sua primeira visita ao país.

Como explicou Santos, as únicas condições que impõe seu Governo é que os empresários tenham "responsabilidades social e ambiental".

"Se ganharem "dinheiro" melhor, porque parte será revertida ao sistema fiscal colombiano", brincou o governante colombiano.

Diante dos empresários colombianos, Rajoy elogiou a estabilidade jurídica e política que oferece o país, e destacou a liderança e a experiência internacional das empresas espanholas em setores como infraestruturas, energia e telecomunicações.

Lembrou que a Colômbia terá nos próximos anos projetos de grande magnitude que exigem experiência, por isso representam "uma valiosa oportunidade" de colaboração.

Santos ressaltou que seu país está "muito atrasado" no que diz respeito às infraestruturas e quer pretende fazer um grande esforço para ser competitivo, o que exige "grandes empresários" como os espanhóis, mas também a colaboração das pequenas e médias empresas.

"Precisamos de seu capital e de experiência", reiterou, após citar as oportunidades de investimento em biotecnologia e no setor alimentício.

A economia colombiana registra crescimento sustentado acima de 5% e seu presidente sublinhou a importância deste mercado para a Espanha nos "momentos difíceis" com os quais tem de lidar Rajoy, a quem expressou que não há "fórmula mágica" para sair da crise.

Rajoy lembrou que os números acumulados entre 1994 e 2010 consolidam a Espanha como o terceiro investidor estrangeiro na Colômbia e que as empresas espanholas geram no país andino 70 mil empregos diretos e 80 mil indiretos.

O governante convidou os investidores colombianos a considerar a Espanha como um de seus destinos potenciais, porta de entrada ao grande mercado da União Europeia (UE).

Neste contexto, se comprometeu em impulsionar a assinatura de acordo de associação comercial entre Colômbia e a UE para que entre em vigor até o fim do ano.

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