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Colégios abrem na Escócia para referendo de independência

Quase 4,3 milhões de escoceses maiores de 16 anos terão que decidir nas urnas se acham que a Escócia deveria ser um país independente do Reino Unido

Pessoas deixam local de votação durante referendo sobre a independência da Escócia (REUTERS/Paul Hackett)
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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 06h57.

Edimburgo - Os colégios eleitorais da Escócia abriram suas portas às 6h locais desta quinta-feira (3h de Brasília) para o histórico referendo sobre a independência dessa nação, no qual ambos lados partem muito igualados, segundo as últimas enquetes.

Quase 4,3 milhões de escoceses maiores de 16 anos terão que decidir nas urnas se acham que a Escócia deveria ser um país independente do Reino Unido . Para isso, estes eleitores poderão depositar sua cédula nos colégios eleitorais até as 21h locais (18h de Brasília).

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O resultado da consulta é uma incógnita depois que as últimas enquetes sobre intenções de voto revelaram uma vantagem de quatro pontos para o 'não'.

Os dados dessas enquetes, publicadas nos jornais 'The Scotsman', 'Daily Mail' e 'Daily Telegraph', excluem a porcentagem de indecisos, que oscilaria entre 14% e 8%, e que pode ser chave no resultado.

Cerca de 4,3 milhões de residentes na Escócia, incluindo cidadãos europeus e membros da Commonwealth, se registraram para votar neste vital plebiscito e responder com um 'sim' ou um 'não' à pergunta: 'A Escócia deve ser um país independente?'.

Será a primeira vez que votarão no Reino Unido jovens de 16 anos, grupo de idade formado por 124 mil escoceses e a priori mais propício à secessão, enquanto os que mais se opõem são os maiores de 55 anos e as mulheres, segundo as enquetes.

O resultado nos 32 distritos eleitorais escoceses, que será divulgado amanhã, pode depender de um punhado de votos pois ganhará o referendo quem se impor por maioria simples e ambas partes se comprometeram a respeitá-lo.

A realização desta consulta, acompanhada com lupa em muitos países da Europa, é possível graças ao acordo alcançado em Edimburgo em 15 de outubro de 2012 pelo primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron, e o primeiro-ministro do governo autônomo da Escócia, o nacionalista Alex Salmond.

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