Mundo

Coalizão destrói armas capturadas pelo EI perto de Palmira

Acreditava-se que, entre as armas russas das quais o EI teria se apoderado perto de Palmira, havia modernos mísseis ar-terra (SAMs)

EI: uma ofensiva aérea na quinta-feira destruiu um sistema de artilharia antiaérea, 14 tanques, três sistemas de artilharia, veículos e dois prédios do EI (Khaled Abdullah/Reuters)

EI: uma ofensiva aérea na quinta-feira destruiu um sistema de artilharia antiaérea, 14 tanques, três sistemas de artilharia, veículos e dois prédios do EI (Khaled Abdullah/Reuters)

A

AFP

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 17h36.

Um bombardeio aéreo da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos destruiu o armamento pesado, que estava nas mãos do Estado Islâmico (EI) desde o último fim de semana, depois que o grupo recuperou a cidade síria de Palmira - informaram integrantes da coalizão nesta sexta-feira (16).

Uma ofensiva aérea na quinta-feira destruiu um sistema de artilharia antiaérea, 14 tanques, três sistemas de artilharia, veículos e dois prédios do EI, indicou a coalizão em um comunicado.

Acreditava-se que, entre as armas russas das quais o EI teria se apoderado perto de Palmira, havia modernos mísseis ar-terra (SAMs). Esses armamentos teriam dado aos extremistas a capacidade de derrubar aeronaves da coalizão, acrescentou a nota.

O ataque de quinta-feira (15) aconteceu perto do aeródromo militar Tiyas, próximo a Palmira. Essa cidade do oeste da Síria foi retomada pelo EI no último domingo (11), nove meses depois que seus milicianos foram expulsos pelos bombardeios russos e pelas forças do presidente Bashar al-Assad.

Os extremistas tomaram Palmira pela primeira vez em maio de 2015, quando destruíram templos da Era Romana protegidos pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e saquearam relíquias antigas.

Antes de Palmira voltar às mãos do grupo radical, as tropas russas e sírias pró-Assad concentraram nesta cidade suas operações contra o EI, e a coalizão liderada pelos Estados Unidos não estava particularmente ativa nessa zona.

A Casa Branca criticou a Rússia por perder o controle da área e acusou Moscou de se dedicar mais a ajudar Assad para retomar Aleppo do que na luta contra o EI.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoEstados Unidos (EUA)Síria

Mais de Mundo

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países