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Coalizão contra EI quer reforçar Exército iraquiano

O Estado Islâmico conquistou amplas faixas de território no Iraque e na Síria


	Área de Mossul, Iraque, após ataque aéreo americano: nenhum país quer participar de operações no terreno
 (Ahmad al-Rubaye/AFP)

Área de Mossul, Iraque, após ataque aéreo americano: nenhum país quer participar de operações no terreno (Ahmad al-Rubaye/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 06h07.

Riad - As autoridades militares dos países ocidentais e árabes, que integram a coalizão internacional contra o Estado Islâmico (EI), avançaram nas discussões, nesta quinta-feira, para fortalecer o Exército iraquiano.

Em nota, o chefe do Comando Central dos Estados Unidos, o general americano Lloyd Austin, advertiu que a campanha contra os jihadistas "vai levar um tempo".

"Estou convencido de que (os participantes) têm a firme intenção de reforçar de maneira coordenada o Exército iraquiano", disse um diplomata ocidental, que pediu para não ser identificado.

Segundo o funcionário consultado pela AFP, a luta contra os jihadistas na Síria passou "um pouco para segundo plano no momento".

"A prioridade é se livrar do EI no Iraque", completou.

O Estado Islâmico conquistou amplas faixas de território no Iraque e na Síria, aproveitando o vácuo deixado depois que muitos soldados enviados por Bagdá abandonaram suas posições e fugiram.

Embora a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos realize bombardeios para ajudar os combatentes curdos e as tropas do Iraque, nenhum país quer participar de operações no terreno.

A estratégia é fortalecer o Exército iraquiano, composto de cerca de 200 mil homens, para enfrentar os mais de 20 mil jihadistas, comentou a fonte da AFP.

Em dezembro passado, a Alemanha anunciou o envio de 100 militares para o norte do Iraque, para o treinamento dos combatentes curdos peshmergas.

A presença do EI na Líbia também foi abordada na sessão de quarta-feira dessas discussões, que acontecem em Riad.

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