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CNI/Ibope: 53% preferem votar em candidato de Lula

A pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje mostrou que mais da metade dos entrevistados - 53% - prefere votar em um candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É a primeira vez que a sondagem sobre transferência de votos é feita nos levantamentos da CNI/Ibope para o atual período eleitoral, iniciados em setembro.   No […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

A pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje mostrou que mais da metade dos entrevistados - 53% - prefere votar em um candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É a primeira vez que a sondagem sobre transferência de votos é feita nos levantamentos da CNI/Ibope para o atual período eleitoral, iniciados em setembro.

No Nordeste e entre os que ganham até um salário mínimo por mês, o peso do apoio do presidente é ainda maior e atinge 69%. A influência é menor para os eleitores de maior escolaridade (38% para quem cursou o ensino superior) e renda (34% para quem ganha mais de 10 salários mínimos por mês).

Dos 2.002 entrevistados, 33% não levarão em conta o apoio do presidente para votar; 10% disseram que votarão em um candidato da oposição; e 5% não souberam responder ou não responderam à questão.

A CNI/Ibope também mostrou que, embora a maioria (58%) saiba que Dilma Rousseff é a candidata apoiada por Lula, ainda é expressivo o porcentual de eleitores que não sabem quem é o candidato apoiado por Lula (42%).

O diretor de Operações da CNI, Rafael Lucchesi, avaliou que os números não permitem dizer qual vai ser a capacidade do presidente Lula de transferir votos para Dilma e se a candidatura da ministra tem potencial de crescimento ainda maior. "A pesquisa diz apenas que essa capacidade de transferência, agora, é grande, embora ainda exista um grande desconhecimento em torno da pré-candidata", afirmou.

Lucchesi ressaltou que o ano eleitoral ainda está no início e nem todos os pré-candidatos estão colocados como tal. "A política é dinâmica e existe uma grande complexidade nas intenções dos eleitores, que ainda não calibraram sua decisão. O que acontecer daqui para a frente vai ser determinante para isso", disse. Para exemplificar, Lucchesi explicou que há uma parcela de eleitores que aprova o governo Lula, mas manifesta intenção de votar em Serra. "Dessa forma, não se pode dizer que aquela parcela de 33% dos eleitores que não levarão em conta o apoio do presidente são os votos que estarão em disputa.

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