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Trump: a ameaça é real

Já não há um só democrata de juízo que não admita: o republicano Donald Trump pode, sim, se tornar presidente dos Estados Unidos. Hillary lidera a corrida pela margem mais apertada em meses: de 1,9 ponto percentual (45,4% a 43,5%). Ela ainda leva vantagem em estados-chave da campanha, e é exatamente aí que Trump concentra seus […]

TRUMP NA FLÓRIDA: ele se aproxima de Hillary nas pesquisas às vésperas do primeiro debate entre os dois  / Joe Raedle/Getty Images

TRUMP NA FLÓRIDA: ele se aproxima de Hillary nas pesquisas às vésperas do primeiro debate entre os dois / Joe Raedle/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2016 às 21h05.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h34.

Já não há um só democrata de juízo que não admita: o republicano Donald Trump pode, sim, se tornar presidente dos Estados Unidos. Hillary lidera a corrida pela margem mais apertada em meses: de 1,9 ponto percentual (45,4% a 43,5%). Ela ainda leva vantagem em estados-chave da campanha, e é exatamente aí que Trump concentra seus esforços. Hoje, ele vai hoje à Pensilvânia. Recentemente, esteve na Flórida, em Ohio e na Carolina do Norte. Hillary, vale lembrar, precisou reduzir o ritmo de campanha por problemas de saúde. 

As pesquisas mais recentes são especialmente preocupantes para Hillary pela falta de motivos óbvios a alavancar Trump. Nas três vezes anteriores em que ele encostou na corrida, foi por causa de eventos que o colocaram em evidência. Quando a campanha começou, no início de fevereiro, Trump foi bem no primeiro debate republicano e encostou em Hillary ainda em levantamentos preliminares — 47,5% a 44% para Clinton.

Na segunda quinzena de maio, quando os jornais apontavam sua iminente vitória nas primárias do partido, novamente as intenções se aproximaram, 43,8% contra 42,8%. Depois da convenção do partido Republicano, no final de julho, quando Trump inundou os noticiários e anunciou seu vice, ele esteve novamente perto — 44,5% a 43,4% para a democrata.

De lá pra cá, o desgaste diário tratou de rebaixá-lo novamente. Mas, nas duas últimas semanas, a diferença nas intenções de voto voltou a ficar cada vez menor. Ontem, o portal FiveThirtyEight, do estatístico Nate Silver, indicava que as chances do republicano de vencer eram 43,8% – um recorde em três meses. Silver é conhecido por ser infalível em suas previsões eleitorais.   

Na segunda-feira que vem, acontece o primeiro debate entre os presidenciáveis e o contraste desta eleição vai se mostrar ainda mais: agressividade contra racionalidade, instinto contra a experiência, a mentira deslavada contra o mistério. Qualquer um dos dois pode chegar à Casa Branca. 

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