Exame Logo

Clientes do UBS têm até fim de 2014 para confessar fraudes

Banco está sob pressão do governo alemão para reduzir a evasão fiscal internacional

Logo da do banco UBS: presidente do conselho disse nesta sexta-feira que o banco iria buscar apenas relações de longo prazo com clientes que pagam impostos sobre seus fundos internacionais (Arnd Wiegmann/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 11h19.

Zurique - O UBS , sob pressão do governo alemão para reduzir a evasão fiscal internacional, deu a clientes do país 16 meses para confessar fraudes ou deixar o banco.

A Suíça é o maior centro bancário internacional do mundo com 2 trilhões de dólares em ativos, e a Alemanha é tradicionalmente o maior mercado para os bancos suíços em contas internacionais. Isso está mudando desde que o governo alemão, cujo orçamento foi atingido pela austeridade na zona do euro, apertou o cerco duramente contra a evasão fiscal por meio de contas ocultas.

O presidente do conselho do UBS, Axel Weber, disse nesta sexta-feira que o banco iria buscar apenas relações de longo prazo com clientes que pagam impostos sobre seus fundos internacionais. Ele não disse o que o banco faria com os clientes que não o fazem.

"Nossa expectativa é que todos os clientes na Alemanha estarão aptos a mostrar que estão em conformidade com pagamento de impostos até o fim do próximo ano", disse Weber ao jornal alemão Boersen-Zeitung nesta sexta-feira.

Os legisladores alemães no ano passado abandonaram um plano de anistia fiscal, mas muitos sonegadores de impostos se apresentaram às autoridades de qualquer forma, em grande parte por medo da alternativa: ser pego por investigadores fiscais alemães que estão comprando os dados de clientes de bancos suíços que foram vazados por informantes. Um número desconhecido ainda têm contas na Suíça.

Veja também

Zurique - O UBS , sob pressão do governo alemão para reduzir a evasão fiscal internacional, deu a clientes do país 16 meses para confessar fraudes ou deixar o banco.

A Suíça é o maior centro bancário internacional do mundo com 2 trilhões de dólares em ativos, e a Alemanha é tradicionalmente o maior mercado para os bancos suíços em contas internacionais. Isso está mudando desde que o governo alemão, cujo orçamento foi atingido pela austeridade na zona do euro, apertou o cerco duramente contra a evasão fiscal por meio de contas ocultas.

O presidente do conselho do UBS, Axel Weber, disse nesta sexta-feira que o banco iria buscar apenas relações de longo prazo com clientes que pagam impostos sobre seus fundos internacionais. Ele não disse o que o banco faria com os clientes que não o fazem.

"Nossa expectativa é que todos os clientes na Alemanha estarão aptos a mostrar que estão em conformidade com pagamento de impostos até o fim do próximo ano", disse Weber ao jornal alemão Boersen-Zeitung nesta sexta-feira.

Os legisladores alemães no ano passado abandonaram um plano de anistia fiscal, mas muitos sonegadores de impostos se apresentaram às autoridades de qualquer forma, em grande parte por medo da alternativa: ser pego por investigadores fiscais alemães que estão comprando os dados de clientes de bancos suíços que foram vazados por informantes. Um número desconhecido ainda têm contas na Suíça.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaBancosbancos-de-investimentoEmpresasEmpresas suíçasEuropaFinançasPaíses ricosUBS

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame