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Círio de Nazaré é declarado Patrimônio da Humanidade

O Círio de Nazaré ocorre no estado do Pará, quando milhares de pessoas participam de uma procissão de Nossa Senhora de Nazaré

Unesco: comitê intergovernamental para a salvaguarda do patrimônio, decidiu a inscrição de 14 manifestações culturais na lista de patrimônio imaterial protegido (Miguel Medina/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 15h56.

Moscou - A procissão do Círio de Nazaré do Brasil e a Dieta Mediterrânea foram declarados nesta quarta-feira patrimônio imaterial da Humanidade pela Unesco, junto a outros 12 elementos como a pesca do camarão utilizado cavalos da Bélgica e o "zhusuan" chinês.

O Comitê intergovernamental para a salvaguarda do patrimônio imaterial da Unesco, reunido em Baku nesta quarta-feira, decidiu a inscrição de 14 manifestações culturais na lista de patrimônio imaterial protegido da Unesco, que reconhece essas tradições e saberes que refletem a diversidade cultural das comunidades que os praticam.

O Círio de Nazaré ocorre no estado do Pará , mais precisamente na cidade de Belém, quando milhares de pessoas participam de uma procissão de Nossa Senhora de Nazaré.

Esta celebração ocorre no segundo domingo de outubro e consiste em uma das maiores procissões religiosas do mundo, que leva a imagem da virgem Maria em madeira desde a catedral da Sé até a praça do Santuário de Nazaré.

A Dieta Mediterrânea, que representa Chipre, Croácia, Espanha, Grécia, Itália, Marrocos e Portugal, "compreende", acrescenta o texto, um conjunto de conhecimentos, rituais, tradições e símbolos relacionados com os cultivos e colheitas agrícolas, a pesca e a criação de animais, e também é uma "forma de conservar, transformar, cozinhar, compartilhar e consumir os alimentos".

"Comer juntos é um dos fundamentos da identidade cultural das comunidades da bacia do Mediterrâneo", diz.

Segundo a Unesco, este elemento do patrimônio cultural imaterial "põe em relevo" os valores de hospitalidade, boa vizinhança, diálogo intercultural e criatividade, e além disso desempenha um "papel essencial de fator de coesão social" nos espaços culturais, festejos e celebrações.

A lista destas novas adesões é completada com a peregrinação anual ao mausoléu de Sidi Abd el Kader Ben Mohammed na Argélia; os conhecimentos e práticas vinculados à música do "imzad" das comunidades tuaregues da Argélia, o Mali e Níger; e a arte tradicional de tecer o "jamdani", um tipo de tecido fabricado à mão por artesãos da região de Daca em Bangladesh.

Também foram incluídas a pesca do camarão utilizando cavalos em Oostduinkerke (Bélgica), o "zhu sua" chinês, que se trata dos conhecimentos e prática do cálculo matemático com ábaco; a festa comemorativa do achado da Verdadeira Santa Cruz de Cristo na Etiópia e "Les ostensions limousines" da região francesa de Limoges.

A lista continua com as inclusões do antigo método georgiano de vinificação tradicional em "kvevri" (vasilhas de barro) da Geórgia; a "sankirtana": cantos, danças e música de tambores de Manipur (Índia); as procissões de estruturas colossais levadas a costas em toda Itália e o "washoku": tradições culinárias dos japoneses para festejar o Ano Novo.

Por fim, foi incluída a trilogia épica de Manas, Semetey e Seytek, uma expressão da memória histórica do povo quirguiz (Quirguistão).

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Moscou - A procissão do Círio de Nazaré do Brasil e a Dieta Mediterrânea foram declarados nesta quarta-feira patrimônio imaterial da Humanidade pela Unesco, junto a outros 12 elementos como a pesca do camarão utilizado cavalos da Bélgica e o "zhusuan" chinês.

O Comitê intergovernamental para a salvaguarda do patrimônio imaterial da Unesco, reunido em Baku nesta quarta-feira, decidiu a inscrição de 14 manifestações culturais na lista de patrimônio imaterial protegido da Unesco, que reconhece essas tradições e saberes que refletem a diversidade cultural das comunidades que os praticam.

O Círio de Nazaré ocorre no estado do Pará , mais precisamente na cidade de Belém, quando milhares de pessoas participam de uma procissão de Nossa Senhora de Nazaré.

Esta celebração ocorre no segundo domingo de outubro e consiste em uma das maiores procissões religiosas do mundo, que leva a imagem da virgem Maria em madeira desde a catedral da Sé até a praça do Santuário de Nazaré.

A Dieta Mediterrânea, que representa Chipre, Croácia, Espanha, Grécia, Itália, Marrocos e Portugal, "compreende", acrescenta o texto, um conjunto de conhecimentos, rituais, tradições e símbolos relacionados com os cultivos e colheitas agrícolas, a pesca e a criação de animais, e também é uma "forma de conservar, transformar, cozinhar, compartilhar e consumir os alimentos".

"Comer juntos é um dos fundamentos da identidade cultural das comunidades da bacia do Mediterrâneo", diz.

Segundo a Unesco, este elemento do patrimônio cultural imaterial "põe em relevo" os valores de hospitalidade, boa vizinhança, diálogo intercultural e criatividade, e além disso desempenha um "papel essencial de fator de coesão social" nos espaços culturais, festejos e celebrações.

A lista destas novas adesões é completada com a peregrinação anual ao mausoléu de Sidi Abd el Kader Ben Mohammed na Argélia; os conhecimentos e práticas vinculados à música do "imzad" das comunidades tuaregues da Argélia, o Mali e Níger; e a arte tradicional de tecer o "jamdani", um tipo de tecido fabricado à mão por artesãos da região de Daca em Bangladesh.

Também foram incluídas a pesca do camarão utilizando cavalos em Oostduinkerke (Bélgica), o "zhu sua" chinês, que se trata dos conhecimentos e prática do cálculo matemático com ábaco; a festa comemorativa do achado da Verdadeira Santa Cruz de Cristo na Etiópia e "Les ostensions limousines" da região francesa de Limoges.

A lista continua com as inclusões do antigo método georgiano de vinificação tradicional em "kvevri" (vasilhas de barro) da Geórgia; a "sankirtana": cantos, danças e música de tambores de Manipur (Índia); as procissões de estruturas colossais levadas a costas em toda Itália e o "washoku": tradições culinárias dos japoneses para festejar o Ano Novo.

Por fim, foi incluída a trilogia épica de Manas, Semetey e Seytek, uma expressão da memória histórica do povo quirguiz (Quirguistão).

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