Cinzas do vulcão chileno afetam visibilidade em Santa Catarina
As cinzas foram trazidas pelo jato polar desde a sua fonte de emissão
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2011 às 12h40.
Curitiba – Depois de passar pela região central e pelo litoral da Argentina e do Uruguai, as cinzas do vulcão chileno Puyehue atingiram o Rio Grande do Sul e, desde ontem (18), afetam a visibilidade em boa parte de Santa Catarina. A informação é do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram).
Um estimador de partículas (instrumento de medição) do Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (Inpe) confirma a presença das cinzas no Sul do Brasil. A meteorologista Beatriz Porto, do serviço de meteorologia do Paraná (Simepar), disse à Agência Brasil que não dá para descartar a possibilidade de que essas partículas cheguem ao estado nas próximas horas. “Mas essa possibilidade é muito remota, porque o Paraná está mais distante. Tudo vai depender da direção dos ventos em altos níveis da troposfera, que é a camada mais baixa da nossa atmosfera”.
O meteorologista Gil Russo, do Instituto Nacional de Meteorologia em Porto Alegre, disse que, por enquanto, não é possível ver as partículas de cinza “a olho nu”, como ocorreu durante todo o dia de ontem, mas que essa situação se altera rapidamente, dependendo da direção dos ventos.
Segundo o Ciram, as cinzas foram trazidas pelo jato polar desde a sua fonte de emissão. Com a estabilidade do ar em níveis inferiores, devido ao sistema de alta pressão que atua sobre boa parte da Argentina, do Uruguai e da Região Sul do Brasil, “a cinza vulcânica acaba fazendo parte da névoa seca, do meio-oeste ao litoral catarinense”. Normalmente, a névoa seca é formada por partículas de poeira em suspensão, quando o ar está muito seco.
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) no Rio Grande do Sul alerta que a concentração de partículas inaláveis aumentou nas últimas horas desta terça-feira (18), provavelmente devido às cinzas do Vulcão Puyehue. O valor apurado ultrapassa os limites de qualidade estabelecidos pela Resolução nº 03/1990, do Conselho Nacional de Meio Ambiente.
Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde, apesar de a situação atual não representar um problema de maior gravidade, pessoas mais vulneráveis aos impactos causados pela poluição atmosférica (pneumopatas, cardiopatas, crianças e idosos) devem tomar alguns cuidados. Esses indivíduos são mais suscetíveis a ter problemas devido às cinzas.
A equipe de Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Qualidade do Ar informa que continuará acompanhando a situação, recomenda à população que se hidrate, tomando pelo menos 2 litros de água por dia, e evite esforços físicos desnecessários (principalmente os grupos mais vulneráveis à poluição atmosférica).
Pneumopatas e cardiopatas devem redobrar a atenção no uso dos medicamentos de costume e seguir as recomendações médicas para que os sintomas não aumentem e a doença não se agrave. Portadores de asma, rinite, bronquite e enfisema devem também manter o uso de medicamentos rotineiros de controle das enfermidades para que os sintomas não aumentem. Quem usa lentes de contato deve ficar atento à possibilidade de maior ressecamento dos olhos.
Curitiba – Depois de passar pela região central e pelo litoral da Argentina e do Uruguai, as cinzas do vulcão chileno Puyehue atingiram o Rio Grande do Sul e, desde ontem (18), afetam a visibilidade em boa parte de Santa Catarina. A informação é do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram).
Um estimador de partículas (instrumento de medição) do Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (Inpe) confirma a presença das cinzas no Sul do Brasil. A meteorologista Beatriz Porto, do serviço de meteorologia do Paraná (Simepar), disse à Agência Brasil que não dá para descartar a possibilidade de que essas partículas cheguem ao estado nas próximas horas. “Mas essa possibilidade é muito remota, porque o Paraná está mais distante. Tudo vai depender da direção dos ventos em altos níveis da troposfera, que é a camada mais baixa da nossa atmosfera”.
O meteorologista Gil Russo, do Instituto Nacional de Meteorologia em Porto Alegre, disse que, por enquanto, não é possível ver as partículas de cinza “a olho nu”, como ocorreu durante todo o dia de ontem, mas que essa situação se altera rapidamente, dependendo da direção dos ventos.
Segundo o Ciram, as cinzas foram trazidas pelo jato polar desde a sua fonte de emissão. Com a estabilidade do ar em níveis inferiores, devido ao sistema de alta pressão que atua sobre boa parte da Argentina, do Uruguai e da Região Sul do Brasil, “a cinza vulcânica acaba fazendo parte da névoa seca, do meio-oeste ao litoral catarinense”. Normalmente, a névoa seca é formada por partículas de poeira em suspensão, quando o ar está muito seco.
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) no Rio Grande do Sul alerta que a concentração de partículas inaláveis aumentou nas últimas horas desta terça-feira (18), provavelmente devido às cinzas do Vulcão Puyehue. O valor apurado ultrapassa os limites de qualidade estabelecidos pela Resolução nº 03/1990, do Conselho Nacional de Meio Ambiente.
Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde, apesar de a situação atual não representar um problema de maior gravidade, pessoas mais vulneráveis aos impactos causados pela poluição atmosférica (pneumopatas, cardiopatas, crianças e idosos) devem tomar alguns cuidados. Esses indivíduos são mais suscetíveis a ter problemas devido às cinzas.
A equipe de Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Qualidade do Ar informa que continuará acompanhando a situação, recomenda à população que se hidrate, tomando pelo menos 2 litros de água por dia, e evite esforços físicos desnecessários (principalmente os grupos mais vulneráveis à poluição atmosférica).
Pneumopatas e cardiopatas devem redobrar a atenção no uso dos medicamentos de costume e seguir as recomendações médicas para que os sintomas não aumentem e a doença não se agrave. Portadores de asma, rinite, bronquite e enfisema devem também manter o uso de medicamentos rotineiros de controle das enfermidades para que os sintomas não aumentem. Quem usa lentes de contato deve ficar atento à possibilidade de maior ressecamento dos olhos.