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Cinco pessoas morrem em Gaza após falha de paraquedas em lançamento aéreo de ajuda humanitária

Moradores relataram que os paraquedas dos carregamentos não funcionaram corretamente, fazendo com que eles caíssem em queda livre

Carregamentos de ajuda humanitária enviados por lançamento aéreo, na Faixa de Gaza (AFP/Getty Images)

Carregamentos de ajuda humanitária enviados por lançamento aéreo, na Faixa de Gaza (AFP/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 8 de março de 2024 às 15h33.

Última atualização em 8 de março de 2024 às 15h34.

Cinco pessoas morreram e pelo menos dez ficaram feridas após terem sido atingidas por carregamentos de ajuda humanitária enviados por lançamento aéreo para a Faixa de Gaza, informaram autoridades nesta sexta-feira, 8.

"Houve cinco mártires e vários feridos como resultado do lançamento incorreto de ajuda por parte de aviões civis, que caíram sobre as cabeças e casas de cidadãos no noroeste da Cidade de Gaza esta tarde", disse em um comunicado o porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Basal.

Segundo relatos de moradores que se reuniram para tentar pegar pacotes de comida lançados por aviões, os paraquedas dos carregamentos não funcionaram corretamente, fazendo com que eles caíssem em queda livre. "A carga caiu como um foguete contra o telhado de uma das casas", disse Mohamed al Goul, de 50 anos, que foi com o irmão para a área de entrega na tentativa de pegar um saco de farinha.

Os feridos foram levados ao hospital Al Shifa, em Gaza, disse à AFP o chefe de enfermagem da unidade de emergência, Mohamed al Sheikh. Ele afirmou que o acidente ocorreu no campo de refugiados de Al Shati, a oeste da cidade de Gaza, perto da costa.

Diante das dificuldades na distribuição da ajuda humanitária por via terrestre no enclave, países começaram a realizar lançamentos aéreos de comida, especialmente no norte da Faixa de Gaza. Estados Unidos, Jordânia, Egito, Emirados Árabes Unidos e França são algumas das nações que recorreram à medida para tentar amenizar a crise humanitária que assola a região, cuja população está passando fome devido à guerra, segundo a ONU.

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