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Cidades-sede de Copa terão energia reforçada durante jogos

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o objetivo é evitar falhas no setor para não prejudicar a realização do evento

Energia elétrica: as cidades-sede da Copa das Confederações são Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Recife. (Reuters/Ina Fassbender)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília – As seis cidades-sede da Copa das Confederações vão adotar um regime especial de operações no setor de energia elétrica durante a competição, que vai de 15 a 30 de junho próximo. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o objetivo é evitar falhas no setor para não prejudicar a realização do evento. As cidades-sede são: Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Recife. A Copa das Confederações funciona como uma prévia da Copa do Mundo de 2014.

Segundo o diretor de Operações do ONS, Ronaldo Schuck, as medidas previstas para o setor elétrico representam um esforço adicional dos operadores em prol da imagem do país. Schuck participou do 2º Encontro Nacional dos Operadores, que reúne em Brasília eletricitários de todo o país, para discutir os problemas que afetam a categoria atualmente, principalmente a progressiva substituição dos profissionais por sistemas conhecidos como teleassistência, operados a distância por programas automatizados.

Se houver problemas no setor elétrico durante os grandes eventos esportivos que o Brasil sediará, “não será por falta de energia, pois o Brasil produz quantidade suficiente para atender ao aumento do consumo nessas ocasiões, até porque a indústria reduzirá sua atividade no horário dos jogos, disse o presidente da Associação dos Profissionais em Operações de Usinas e Subestações (Apous), Sérgio Fonseca.

Para Fonseca, pode haver problema se ocorrer uma fatalidade que cause o desligamento de um sistema teleatendido e não seja possível colocá-lo em funcionamento sem a presença de operador ou de uma equipe de profissionais. "Até que eles cheguem, muitas vezes tendo que viajar grandes distâncias, a energia não voltará”, explicou.


É justamente para prevenir esse tipo incidente que o ONS acionará o regime especial de operações do sistema elétrico durante a Copa das Confederações e também na Copa do Mundo de 2014. “Trata-se de uma norma do Conselho Nacional de Política Energética, que prevê um conjunto de ações de segurança adicional para grandes eventos, sob coordenação do Ministério de Minas e Energia. É o caso, por exemplo, do carnaval e de eleições nacionais, quando é preciso garantir o abastecimento de energia elétrica sem interrupções e que será aplicada também aos grandes eventos esportivos”, ressaltou Ronaldo Schuck.

Ele informou que o esquema especial prevê o regime especial nas subestações e usinas elétricas, com reforço das equipes e dos turnos de trabalho enquanto durar a competição. Outra providência é fazer com que as usinas produzam mais energia, por meio de operação adicional que aumente a sua geração com o funcionamento aos domingos, por exemplo. Também está prevista uma medida para melhorar a distribuição de energia elétrica, com o transporte em condições mais seguras pelas linhas de transmissão, evitando sobrecargas no sistema.

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Brasília – As seis cidades-sede da Copa das Confederações vão adotar um regime especial de operações no setor de energia elétrica durante a competição, que vai de 15 a 30 de junho próximo. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o objetivo é evitar falhas no setor para não prejudicar a realização do evento. As cidades-sede são: Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Recife. A Copa das Confederações funciona como uma prévia da Copa do Mundo de 2014.

Segundo o diretor de Operações do ONS, Ronaldo Schuck, as medidas previstas para o setor elétrico representam um esforço adicional dos operadores em prol da imagem do país. Schuck participou do 2º Encontro Nacional dos Operadores, que reúne em Brasília eletricitários de todo o país, para discutir os problemas que afetam a categoria atualmente, principalmente a progressiva substituição dos profissionais por sistemas conhecidos como teleassistência, operados a distância por programas automatizados.

Se houver problemas no setor elétrico durante os grandes eventos esportivos que o Brasil sediará, “não será por falta de energia, pois o Brasil produz quantidade suficiente para atender ao aumento do consumo nessas ocasiões, até porque a indústria reduzirá sua atividade no horário dos jogos, disse o presidente da Associação dos Profissionais em Operações de Usinas e Subestações (Apous), Sérgio Fonseca.

Para Fonseca, pode haver problema se ocorrer uma fatalidade que cause o desligamento de um sistema teleatendido e não seja possível colocá-lo em funcionamento sem a presença de operador ou de uma equipe de profissionais. "Até que eles cheguem, muitas vezes tendo que viajar grandes distâncias, a energia não voltará”, explicou.


É justamente para prevenir esse tipo incidente que o ONS acionará o regime especial de operações do sistema elétrico durante a Copa das Confederações e também na Copa do Mundo de 2014. “Trata-se de uma norma do Conselho Nacional de Política Energética, que prevê um conjunto de ações de segurança adicional para grandes eventos, sob coordenação do Ministério de Minas e Energia. É o caso, por exemplo, do carnaval e de eleições nacionais, quando é preciso garantir o abastecimento de energia elétrica sem interrupções e que será aplicada também aos grandes eventos esportivos”, ressaltou Ronaldo Schuck.

Ele informou que o esquema especial prevê o regime especial nas subestações e usinas elétricas, com reforço das equipes e dos turnos de trabalho enquanto durar a competição. Outra providência é fazer com que as usinas produzam mais energia, por meio de operação adicional que aumente a sua geração com o funcionamento aos domingos, por exemplo. Também está prevista uma medida para melhorar a distribuição de energia elétrica, com o transporte em condições mais seguras pelas linhas de transmissão, evitando sobrecargas no sistema.

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