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Cidades dos EUA que não cumprem lei migratória perderão verba

Governo de Trump deseja acabar com as chamadas "cidades santuários", localidades que decidiram não fazer valer toda a lei imigratória do país

Jeff Sessions: procurador-geral disse que essas "cidades santuários" não terão direito a receber uma verba federal para segurança (Kevin Lamarque/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de março de 2017 às 15h12.

São Paulo - O procurador-geral da Justiça dos Estados Unidos , Jeff Sessions, afirmou nesta segunda-feira que a administração de Donald Trump deseja acabar com as chamadas "cidades santuários", localidades que decidiram não fazer valer toda a lei imigratória vigente no país.

Embora elas legalmente possam optar por tomar essa medida, ao promulgar regras locais específicas, o governo Trump tem dito que isso aumenta a segurança e deve acabar.

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Em entrevista coletiva, Sessions disse que essas "cidades santuários" não terão direito a receber uma verba federal para segurança, no âmbito dos chamados Programas do Escritório de Justiça (OJP, na sigla em inglês), do Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês).

"Essas políticas não podem continuar", afirmou o procurador-geral. Segundo ele, a leniência das administrações leva criminosos perigosos de volta às ruas.

Sessions citou dois casos de imigrantes ilegais que cometeram crimes e que, segundo ele, já deveriam ter sido deportados.

Sessions disse que os governos estaduais e municipais devem mudar essa política. Questionado por uma jornalista se o governo Trump poderia adotar outras medidas, já que alguns governos locais disseram que não pretendem mudar seu modelo mesmo com o corte de verbas federais, Sessions disse que aquele era "apenas o começo" da política, o que sugere que outras ações podem ser tomadas para pressionar os governos locais.

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