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Cidadãos da Europa e EUA são contra espionagem de aliados

Europeus e os norte-americanos são amplamente contra que seus governos espionem seus próprios cidadãos e aqueles dos países aliados

Espionagem: oposição ao monitoramento do governo de telefones privados e dados de Internet foi mais forte na Alemanha (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 13h11.

Bruxelas - Os europeus e os norte-americanos são amplamente contra que seus governos espionem seus próprios cidadãos e aqueles dos países aliados, mostra uma pequisa divulgada nesta terça-feira, o que reflete o descontentamento a respeito da vigilância revelada pelo ex-funcionário de inteligência dos Estados Unidos Edward Snowden .

A oposição ao monitoramento do governo de telefones privados e dados de Internet foi mais forte na Alemanha, onde denúncias de Snowden causaram indignação e prejudicaram as relações ente Berlim e os EUA.

Setenta por cento dos alemães disseram que a segurança nacional não justifica a coleta de dado telefônicos e de Internet dos cidadãos alemães, de acordo com a pesquisa feita pelo German Marshall Fund para os Estado Unidos, um centro de pesquisa dedicado à promoção das relações entre a Europa e a América do Norte.

Vinte e cinco por cento dos alemães discordam.

Os alemães foram ainda mais hostis em relação ao governo coletar dados telefônicos e de Internet de pessoas em países aliados, com 72 por cento contra e 20 por cento a favor.

Cerca de mil pessoas foram entrevistadas em cada país no início de setembro, antes de uma nova onda de revolta na Europa, após o jornal britânico The Guardian publicar que os EUA monitaram as conversas telefônicas de 35 líderes mundiais.


A Alemanha convocou o embaixador dos EUA em outubro pela primeira vez na história para exigir explicações sobre as suspeitas de que Washington grampeou o telefone pessoal da chanceler Angela Merkel.

Nos EUA, 54 por cento das pessoas são contra a vigilância do governo sobre cidadãos norte-americanos, mas os EUA consideram a espionagem sobre cidadãos de países aliados de maneira mais ambígua, com 44 por cento contra e 33 por cento alegando que seria justificável.

Na Grã-Betranha, cuja agência de espionagem GCHQ supostamente cooperou de perto com a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês), 44 por cento dos pesquisados disseram que a vigilância do governo sobre cidadãos britânicos sob o pretexto de segurança nacional seria injustificável, ante 33 por cento que disseram ser justificável.

Quarenta e três por cento dos britânicos acham que a vigilância do governo sobre cidadãos de países aliados não se justifica, enquanto 30 por cento acredita que pode ser justificada.

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Bruxelas - Os europeus e os norte-americanos são amplamente contra que seus governos espionem seus próprios cidadãos e aqueles dos países aliados, mostra uma pequisa divulgada nesta terça-feira, o que reflete o descontentamento a respeito da vigilância revelada pelo ex-funcionário de inteligência dos Estados Unidos Edward Snowden .

A oposição ao monitoramento do governo de telefones privados e dados de Internet foi mais forte na Alemanha, onde denúncias de Snowden causaram indignação e prejudicaram as relações ente Berlim e os EUA.

Setenta por cento dos alemães disseram que a segurança nacional não justifica a coleta de dado telefônicos e de Internet dos cidadãos alemães, de acordo com a pesquisa feita pelo German Marshall Fund para os Estado Unidos, um centro de pesquisa dedicado à promoção das relações entre a Europa e a América do Norte.

Vinte e cinco por cento dos alemães discordam.

Os alemães foram ainda mais hostis em relação ao governo coletar dados telefônicos e de Internet de pessoas em países aliados, com 72 por cento contra e 20 por cento a favor.

Cerca de mil pessoas foram entrevistadas em cada país no início de setembro, antes de uma nova onda de revolta na Europa, após o jornal britânico The Guardian publicar que os EUA monitaram as conversas telefônicas de 35 líderes mundiais.


A Alemanha convocou o embaixador dos EUA em outubro pela primeira vez na história para exigir explicações sobre as suspeitas de que Washington grampeou o telefone pessoal da chanceler Angela Merkel.

Nos EUA, 54 por cento das pessoas são contra a vigilância do governo sobre cidadãos norte-americanos, mas os EUA consideram a espionagem sobre cidadãos de países aliados de maneira mais ambígua, com 44 por cento contra e 33 por cento alegando que seria justificável.

Na Grã-Betranha, cuja agência de espionagem GCHQ supostamente cooperou de perto com a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês), 44 por cento dos pesquisados disseram que a vigilância do governo sobre cidadãos britânicos sob o pretexto de segurança nacional seria injustificável, ante 33 por cento que disseram ser justificável.

Quarenta e três por cento dos britânicos acham que a vigilância do governo sobre cidadãos de países aliados não se justifica, enquanto 30 por cento acredita que pode ser justificada.

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