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Ciclone mata mais de 100 na Somália; centenas desaparecidos

Governo de Puntland afirmou em comunicado que declarou estado de emergência por desastre natural

Mulher e soldado na Somália: Puntland fica na parte norte da Somália, uma área relativamente calma, que em grande parte escapou das turbulências na Somália nos últimos 20 anos (Siegfried Modola/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 14h09.

Bosasso - Ao menos 100 pessoas morreram no fim de semana quando um ciclone tropical atingiu a região semiautônoma de Puntland, na Somália , afirmou nesta segunda-feira o presidente Abdirahman Mohamud Farole.

"Uma forte tempestade atingiu as cidades de Bandarbeyle e Eyl, no sábado e no domingo. Cerca de cem pessoas morreram. Centenas de casas e animais de criação foram levados para o mar pelas inundações", disse Farole a repórteres na capital, Garowe.

"Nós fazemos um apelo às agências humanitárias das Nações Unidas para ajudarem as vítimas. Em Puntland, nós criamos um comitê para avaliar as perdas e prejuízos. Eletricidade, comunicação e barcos de pesca, tudo foi destruído".

O governo de Puntland afirmou em comunicado que declarou estado de emergência por desastre natural, e centenas de pessoas permanecem desaparecidas.

Puntland fica na parte norte da Somália, uma área relativamente calma, que em grande parte escapou das turbulências na Somália nos últimos 20 anos. Potências estrangeiras que defendem um sistema político federal autônomo na Somália apontam Puntland como um possível modelo.

A área é rica em recursos energéticos e tem sido explorada por petrolíferas. No entanto, as autoridades de Puntland vêm dizendo que a insegurança é crescente, e culpam a milícia islâmica al Shabaab, que foi expulsa de muitas regiões que controlava no restante da Somália.

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Bosasso - Ao menos 100 pessoas morreram no fim de semana quando um ciclone tropical atingiu a região semiautônoma de Puntland, na Somália , afirmou nesta segunda-feira o presidente Abdirahman Mohamud Farole.

"Uma forte tempestade atingiu as cidades de Bandarbeyle e Eyl, no sábado e no domingo. Cerca de cem pessoas morreram. Centenas de casas e animais de criação foram levados para o mar pelas inundações", disse Farole a repórteres na capital, Garowe.

"Nós fazemos um apelo às agências humanitárias das Nações Unidas para ajudarem as vítimas. Em Puntland, nós criamos um comitê para avaliar as perdas e prejuízos. Eletricidade, comunicação e barcos de pesca, tudo foi destruído".

O governo de Puntland afirmou em comunicado que declarou estado de emergência por desastre natural, e centenas de pessoas permanecem desaparecidas.

Puntland fica na parte norte da Somália, uma área relativamente calma, que em grande parte escapou das turbulências na Somália nos últimos 20 anos. Potências estrangeiras que defendem um sistema político federal autônomo na Somália apontam Puntland como um possível modelo.

A área é rica em recursos energéticos e tem sido explorada por petrolíferas. No entanto, as autoridades de Puntland vêm dizendo que a insegurança é crescente, e culpam a milícia islâmica al Shabaab, que foi expulsa de muitas regiões que controlava no restante da Somália.

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