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CIA volta a atacar com aviões alvos da Al Qaeda no Paquistão

Os ataques das aeronaves conhecidas como "drones" ocorreram no domingo na província do Waziristão do Norte

Atualmente, uma equipe de dez negociadores liderada pelo Pentágono, que inclui funcionários da Casa Branca e do Departamento de Estado, está em Islamabad tentando abrir as principais rotas utilizadas pelas missões da Otan no Afeganistão (AFP/USAF/James Lee Harper Jr.)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2012 às 12h37.

Washington - Os aviões não tripulados da CIA voltaram a atacar neste fim de semana alvos da Al Qaeda no Paquistão após a suspensão desta atividade devido às pressões de Islamabad, que condicionou a normalização das relações com os Estados Unidos ao fim desta prática, informou nesta segunda-feira o jornal "Washington Post".

Os ataques das aeronaves conhecidas como "drones" ocorreram no domingo na província do Waziristão do Norte. Quatro pessoas vinculadas à Al Qaeda teriam morrido na ofensiva, de acordo com a publicação.

O novo ataque com aviões não tripulados poderia complicar as negociações para que o Paquistão interrompa o bloqueio aos comboios da Otan com destino ao Afeganistão que passam dentro de seu território. A medida foi iniciada há cinco meses, quando as relações dos EUA com o Paquistão começaram a piorar.

Atualmente, uma equipe de dez negociadores liderada pelo Pentágono, que inclui funcionários da Casa Branca e do Departamento de Estado, está em Islamabad tentando abrir as principais rotas utilizadas pelas missões da Otan no Afeganistão.

O Governo paquistanês exige que Washington se desculpe incondicionalmente pela morte em novembro de 24 militares paquistaneses num ataque aéreo noturno na fronteira com o Afeganistão.

Os Estados Unidos lamentaram profundamente as mortes, mas o Pentágono disse que o incidente ocorreu devido aos erros cometidos pelos militares americanos e paquistaneses.

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O novo ataque com aviões não tripulados poderia complicar as negociações para que o Paquistão interrompa o bloqueio aos comboios da Otan com destino ao Afeganistão que passam dentro de seu território. A medida foi iniciada há cinco meses, quando as relações dos EUA com o Paquistão começaram a piorar.

Atualmente, uma equipe de dez negociadores liderada pelo Pentágono, que inclui funcionários da Casa Branca e do Departamento de Estado, está em Islamabad tentando abrir as principais rotas utilizadas pelas missões da Otan no Afeganistão.

O Governo paquistanês exige que Washington se desculpe incondicionalmente pela morte em novembro de 24 militares paquistaneses num ataque aéreo noturno na fronteira com o Afeganistão.

Os Estados Unidos lamentaram profundamente as mortes, mas o Pentágono disse que o incidente ocorreu devido aos erros cometidos pelos militares americanos e paquistaneses.

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