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Chuvas atingem Afeganistão e Paquistão e deixam 60 mortos

Pelo menos 60 pessoas morreram e milhares foram afetadas pelas fortes chuvas que há dois dias castigam o Afeganistão e o Paquistão

Paquistão: a maioria das mortes ocorreu pela queda de telhados, deslizamentos de terra e enchentes (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2016 às 15h09.

Islamabad/Cabul - Pelo menos 60 pessoas morreram e milhares foram afetadas pelas fortes chuvas que há dois dias castigam o Afeganistão e o Paquistão , informaram neste domingo à Agência Efe fontes oficiais.

A maioria das mortes, 36, ocorreu na província paquistanesa de Khyber Pakhtunkhwa (noroeste) pela queda de telhados, deslizamentos de terra e enchentes, que também deixaram 27 pessoas feridas, disse o porta-voz da Autoridade de Gestão de Desastres regional Latif ur Rehman.

Dessas mortes, 10 ocorreram no distrito de Shangla, um dos mais afetados, onde diversas estradas ficaram intransitáveis devido aos deslizamentos e às enchentes que destruíram várias centrais hidrelétricas.

"Ainda chove fortemente nestas áreas, especialmente no distrito de Shangla, por isso que são esperadas mais enchentes", apontou Rehman sobre a situação nesta região fronteiriça com o Afeganistão.

O diretor-geral da Autoridade de Gestão de Desastres na vizinha província de Gilgit Baltistan, Syed Abdul Waheed, indicou por sua parte que diversas quedas de telhados mataram 11 pessoas nesta região do norte paquistanês.

"O chefe do governo (de Gilgit) declarou o estado de emergência e ordenou responder ao desastre com a maior eficiência possível", destacou.

As fortes precipitações destruíram e danificaram dezenas de casas na província, deixaram sem eletricidade várias zonas e obrigaram a evacuação de mais de 50 casas.

Do outro lado da fronteira, as autoridades afegãs confirmaram a morte de 13 pessoas e a evacuação de milhares de afetados em pelo menos 12 das 34 províncias do país, incluída a capital, Cabul.

No entanto, o porta-voz do Ministério de Gestão de Desastres Omar Mohammadi advertiu que este é só o balanço inicial e que pode variar nas próximas horas, já que as autoridades ainda não realizaram uma apuração oficial de vítimas e nem danos.

A sulina província de Uruzgan registrou seis falecimentos por enchentes, enquanto as outras mortes ocorreram na vizinha Daikondi, segundo a fonte.

A fonte afirmou que centenas de casas ficaram destruídas e centenas de hectares de terreno agrícola foram arrasados nos últimos dois dias no Afeganistão.

As chuvas deixam a cada ano grandes danos pessoais e materiais nos países do sul da Ásia, especialmente durante o período da monção entre junho e setembro.

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Islamabad/Cabul - Pelo menos 60 pessoas morreram e milhares foram afetadas pelas fortes chuvas que há dois dias castigam o Afeganistão e o Paquistão , informaram neste domingo à Agência Efe fontes oficiais.

A maioria das mortes, 36, ocorreu na província paquistanesa de Khyber Pakhtunkhwa (noroeste) pela queda de telhados, deslizamentos de terra e enchentes, que também deixaram 27 pessoas feridas, disse o porta-voz da Autoridade de Gestão de Desastres regional Latif ur Rehman.

Dessas mortes, 10 ocorreram no distrito de Shangla, um dos mais afetados, onde diversas estradas ficaram intransitáveis devido aos deslizamentos e às enchentes que destruíram várias centrais hidrelétricas.

"Ainda chove fortemente nestas áreas, especialmente no distrito de Shangla, por isso que são esperadas mais enchentes", apontou Rehman sobre a situação nesta região fronteiriça com o Afeganistão.

O diretor-geral da Autoridade de Gestão de Desastres na vizinha província de Gilgit Baltistan, Syed Abdul Waheed, indicou por sua parte que diversas quedas de telhados mataram 11 pessoas nesta região do norte paquistanês.

"O chefe do governo (de Gilgit) declarou o estado de emergência e ordenou responder ao desastre com a maior eficiência possível", destacou.

As fortes precipitações destruíram e danificaram dezenas de casas na província, deixaram sem eletricidade várias zonas e obrigaram a evacuação de mais de 50 casas.

Do outro lado da fronteira, as autoridades afegãs confirmaram a morte de 13 pessoas e a evacuação de milhares de afetados em pelo menos 12 das 34 províncias do país, incluída a capital, Cabul.

No entanto, o porta-voz do Ministério de Gestão de Desastres Omar Mohammadi advertiu que este é só o balanço inicial e que pode variar nas próximas horas, já que as autoridades ainda não realizaram uma apuração oficial de vítimas e nem danos.

A sulina província de Uruzgan registrou seis falecimentos por enchentes, enquanto as outras mortes ocorreram na vizinha Daikondi, segundo a fonte.

A fonte afirmou que centenas de casas ficaram destruídas e centenas de hectares de terreno agrícola foram arrasados nos últimos dois dias no Afeganistão.

As chuvas deixam a cada ano grandes danos pessoais e materiais nos países do sul da Ásia, especialmente durante o período da monção entre junho e setembro.

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