China protesta contra encontro de Obama com Dalai Lama
Segundo o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hong Lei, os EUA estão explorando a imagem do líder tibetano com propósitos políticos
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 14h34.
Pequim - O governo chinês protestou nesta sexta-feira contra a presença do Dalai Lama em um evento público com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama .
Segundo o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hong Lei, os EUA estão explorando a imagem do líder tibetano com propósitos políticos.
Obama e Dalai Lama se encontraram em evento em Washington, na quinta-feira.
Esta foi a primeira vez que eles se encontraram, e Obama o saudou como um "bom amigo."
"Nós nos opomos a qualquer país que permita que o Dalai o visite, e nós nos opomos a qualquer interferência externa nos assuntos internos do país", afirmou Hong em uma coletiva de imprensa.
A China vê o Dalai Lama como um líder que, do exílio, que fomenta a independência do Tibet.
Oficiais chineses frequentemente se referem ao Dalai Lama como apenas "Dalai", minimizando sua legitimidade religiosa.
O país considera o Tibet como parte de seu território por mais de sete séculos. Tibetanos, entretanto, afirmam que seu país foi independente a maior parte desse tempo.
O Dalai Lama se exilou na Índia em 1959, após uma tentativa de rebelião fracassada contra o jugo chinês.
Pequim frequentemente impõe medidas diplomáticas e comerciais punitivas contra países que se encontram com ele.
Desta vez, entretanto, não houve nenhum comentário a respeito.
Em 2012, o Partido Comunista cancelou uma cúpula anual com a União Europeia após o presidente François Sarkozy, que presidia a liderança rotatória da UE, encontrar-se com o Dalai Lama.
As relações entre os dois países também esfriaram depois do encontro, e só voltaram ao normal depois que Paris afirmou que não iria se encontrar novamente com o líder tibetano.
A Grã Bretanha passou pelo mesmo constrangimento. Fonte: Associated Press.
Pequim - O governo chinês protestou nesta sexta-feira contra a presença do Dalai Lama em um evento público com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama .
Segundo o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hong Lei, os EUA estão explorando a imagem do líder tibetano com propósitos políticos.
Obama e Dalai Lama se encontraram em evento em Washington, na quinta-feira.
Esta foi a primeira vez que eles se encontraram, e Obama o saudou como um "bom amigo."
"Nós nos opomos a qualquer país que permita que o Dalai o visite, e nós nos opomos a qualquer interferência externa nos assuntos internos do país", afirmou Hong em uma coletiva de imprensa.
A China vê o Dalai Lama como um líder que, do exílio, que fomenta a independência do Tibet.
Oficiais chineses frequentemente se referem ao Dalai Lama como apenas "Dalai", minimizando sua legitimidade religiosa.
O país considera o Tibet como parte de seu território por mais de sete séculos. Tibetanos, entretanto, afirmam que seu país foi independente a maior parte desse tempo.
O Dalai Lama se exilou na Índia em 1959, após uma tentativa de rebelião fracassada contra o jugo chinês.
Pequim frequentemente impõe medidas diplomáticas e comerciais punitivas contra países que se encontram com ele.
Desta vez, entretanto, não houve nenhum comentário a respeito.
Em 2012, o Partido Comunista cancelou uma cúpula anual com a União Europeia após o presidente François Sarkozy, que presidia a liderança rotatória da UE, encontrar-se com o Dalai Lama.
As relações entre os dois países também esfriaram depois do encontro, e só voltaram ao normal depois que Paris afirmou que não iria se encontrar novamente com o líder tibetano.
A Grã Bretanha passou pelo mesmo constrangimento. Fonte: Associated Press.