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China pede que próximo líder do FMI seja de país emergente

Segundo ministério das Relações Exteriores chinês, países emergentes e em desenvolvimento deveriam ter uma representação "nos níveis superiores" do fundo internacional

O diretor Strauss-Kahn renunciou ao cargo de diretor do FMI depois acusações de crimes sexuais, abrindo espaço para o pedido da China (Brian Harkin/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 06h40.

Pequim - O Governo chinês pediu nesta quinta-feira que o próximo líder do Fundo Monetário Internacional (FMI) proceda de um país emergente, depois da renúncia do francês Dominique Strauss-Kahn, acusado de tentativa de estupro.

"Acreditamos que os países emergentes e em desenvolvimento deveriam ter representação nos níveis superiores" do FMI, manifestou em entrevista coletiva a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Jiang Yu.

"Sempre achamos que o FMI deve continuar a reforma de sua estrutura e gestão e que a escolha de seu líder máximo se baseie no princípio da justiça, transparência e méritos", acrescentou Jiang após indicar que seu Governo "está prestando muita atenção no desenvolvimento dos eventos".

Strauss-Kahn foi detido no domingo em Nova York acusado de tentar violentar uma camareira de um hotel.

Os países emergentes tentam nos últimos anos ter mais representatividade no FMI, inclusive antes do escândalo envolvendo o nome de Strauss-Kahn, e nos últimos dias a imprensa chinesa especula que o chinês Zhu Min, conselheiro especial do ex-diretor do FMI, possa sucedê-lo.

Zhu foi vice-governador do Banco Popular da China (o banco central chinês) e durante seis anos trabalhou para o Banco Mundial, antes de assumir seu atual posto no FMI no ano passado.

Outro dos nomes asiáticos ventilados é o do governador do Banco Popular da China, Zhou Xiaochuan, embora a porta-voz da Chancelaria chinesa tenha evitado mencionar possíveis candidatos.

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"Sempre achamos que o FMI deve continuar a reforma de sua estrutura e gestão e que a escolha de seu líder máximo se baseie no princípio da justiça, transparência e méritos", acrescentou Jiang após indicar que seu Governo "está prestando muita atenção no desenvolvimento dos eventos".

Strauss-Kahn foi detido no domingo em Nova York acusado de tentar violentar uma camareira de um hotel.

Os países emergentes tentam nos últimos anos ter mais representatividade no FMI, inclusive antes do escândalo envolvendo o nome de Strauss-Kahn, e nos últimos dias a imprensa chinesa especula que o chinês Zhu Min, conselheiro especial do ex-diretor do FMI, possa sucedê-lo.

Zhu foi vice-governador do Banco Popular da China (o banco central chinês) e durante seis anos trabalhou para o Banco Mundial, antes de assumir seu atual posto no FMI no ano passado.

Outro dos nomes asiáticos ventilados é o do governador do Banco Popular da China, Zhou Xiaochuan, embora a porta-voz da Chancelaria chinesa tenha evitado mencionar possíveis candidatos.

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