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China pede que EUA e Reino Unido parem de interferir em Hong Kong

Em Londres, o embaixador Liu Xiaoming criticou governos e a mídia ocidental por suas reações à crise

Hong Kong: recentemente manifestantes protestaram a favor das sanções dos EUA (Chan Long Hei/Bloomberg)

Hong Kong: recentemente manifestantes protestaram a favor das sanções dos EUA (Chan Long Hei/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 18 de novembro de 2019 às 17h16.

Londres -- O embaixador da China em Londres acusou nesta segunda-feira (18), países estrangeiros, incluindo Estados Unidos e Reino Unido, de interferirem nos assuntos internos chineses por meio de suas reações aos confrontos violentos que vêm ocorrendo em Hong Kong.

O polo financeiro asiático, que foi devolvido pelo Reino Unido, seu antigo governante colonial, à China em 1997, mas que desfruta de certo grau de autonomia conforme a fórmula "um país, dois sistemas", está mergulhado no caos há quase seis meses.

Em uma escalada dramática, a polícia de Hong Kong sitiou uma universidade da cidade, disparando balas de borracha e gás lacrimogêneo para reprimir manifestantes contra o governo munidos de coquetéis molotov e outras armas para impedi-los de fugir.

Em Londres, o embaixador Liu Xiaoming convocou uma coletiva de imprensa na embaixada chinesa para comentar os eventos em Hong Kong e criticou governos e a mídia ocidental por suas reações à crise.

"Alguns países ocidentais têm apoiado publicamente perpetradores de violência extrema", disse.

"A Câmara dos Deputados dos EUA adotou a chamada Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong para interferir descaradamente nos assuntos de Hong Kong, que são assuntos internos da China", argumentou.

"O governo britânico e o Comitê de Assuntos Externos da Câmara dos Comuns publicaram relatórios relacionados à China fazendo comentários irresponsáveis sobre Hong Kong", acrescentou.

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