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China pede à Malásia novo plano para buscar avião

Chefe de governo chinês pediu ao governo malaio um novo plano de busca do avião desaparecido em 8 de março


	Boeing 777 da Malaysian Airlines: avião desapareceu com 239 pessoas a bordo
 (Wikimedia/Laurent ERRERA)

Boeing 777 da Malaysian Airlines: avião desapareceu com 239 pessoas a bordo (Wikimedia/Laurent ERRERA)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 13h12.

Pequim - Os primeiros-ministros da China, Li Keqiang, e da Malásia, Najib Razak, tiveram nesta quinta-feira em Pequim um encontro oficial no qual o chefe de governo chinês pediu ao líder malaio um novo plano de busca do avião desaparecido em 8 de março com 239 pessoas a bordo, entre elas 153 passageiros chineses.

"Esperamos que a Malásia leve a sério a investigação e elabore um novo plano de busca do avião", destacou Li, poucas horas depois que foi anunciado na Austrália que concluiu sem resultados a fase de busca submarina em águas do Índico Sul.

O primeiro-ministro chinês e seu colega malaio repassaram hoje os mais de dois meses e meio de busca do avião de Malaysia Airlines, que no momento de seu desaparecimento cobria a rota MH370 entre Kuala Lumpur e Pequim.

Razak expressou sua simpatia pelos familiares dos passageiros chineses desaparecidos, e assinalou que "a eles devemos a responsabilidade de continuar a busca".

"A tragédia é tão complexa e sem precedentes que requer a cooperação dos diferentes países se quisermos que seja um sucesso", disse em seu encontro com o primeiro-ministro Li, ponto forte de sua viagem oficial de seis dias à China.

Com a visita, China e Malásia esperam também promover suas relações, que nos últimos meses se tornaram raras pelo misterioso desaparecimento do avião, que entre outras consequências causou uma diminuição no turismo chinês ao país do sul da Ásia.

A Malásia é o maior parceiro comercial da China no sudeste asiático, com intercâmbios bilaterais de US$ 106 bilhões em 2013.

Segundo os analistas, A China também procura nesta viagem aproximar a Malásia de suas posições no conflito pelas ilhas do Mar da China Meridional, que enfrenta nos últimos anos especialmente os governos chinês, filipino e vientamita (apesar de também existirem reivindicações malaias sobre parte das ilhas Spratly).

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