China nega quebra de sanções em suposta venda à Coreia do Norte
Declaração rebateu a denúncia de um jornal da Coreia do Sul sobre navios chineses e norte-coreanos que estavam em contato no mar para obter petróleo
Reuters
Publicado em 28 de dezembro de 2017 às 12h55.
Última atualização em 11 de janeiro de 2018 às 15h47.
Pequim - A China disse nesta quinta-feira que não houve quebra de sanções em uma suposta venda de petróleo por navios chineses à Coreia do Norte , após um jornal da Coreia do Sul ter dito que navios chineses e norte-coreanos estavam se conectando ilicitamente no mar para obter petróleo para a Coreia do Norte.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs, na semana passada, por unanimidade, novas sanções à Coreia do Norte devido a um recente teste de míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês), buscando limitar seu acesso a produtos refinados e petróleo.
A resolução das Nações Unidas tem como objetivo proibir cerca de 90 por cento das exportações de produtos refinados de petróleo para a Coreia do Norte, limitando-as a 500 mil barris por ano.
A resolução também limitou os fornecimentos de petróleo para a Coreia do Norte em 4 milhões de barris por ano e permite ao Conselho reduzir ainda mais esse volume se houver outro teste nuclear ou ICBM.
A China afirmou que está aplicando plenamente todas as resoluções contra a Coreia do Norte, apesar das suspeitas em Washington, Seul e Tóquio, de que ainda existem lacunas.
Questionado se os navios chineses estavam ilegalmente fornecendo petróleo para navios da Coreia do Norte, o porta-voz do Ministério da Defesa chinês Ren Guoqiang reiterou que a China, incluindo as forças armadas, aplicou estritamente as resoluções das Nações Unidas sobre a Coreia do Norte.
"A situação que você mencionou absolutamente não existe", disse Ren Guoqiang, sem elaborar.