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China não vai usar terras raras como pressão

Japão acusa China de utilizar seu monopólio do grupo de metais para ter vantagem em negociações

Terra rara, utilizada para fabricar automóveis e eletrônicos, em porto chinês (Arquivo/AFP)

Terra rara, utilizada para fabricar automóveis e eletrônicos, em porto chinês (Arquivo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2010 às 08h35.

Pequim - A China não pretende utilizar seu virtual monopólio sobre o comércio de terras raras como "instrumento de pressão", indicou nesta quinta-feira um porta-voz do ministério chinês da Indústria, em meio a uma querela com o Japão a respeito desta matéria-prima.

"A China não lançará mão das terras raras como um instrumento de pressão", declarou Zhu Hongren, porta-voz do ministério chinês da Indústria e Tecnologias da Informação.

O anúncio acontece em um contexto de tensão entre Tóquio e Pequim, pouco depois do cancelamento do encontro entre os ministros da Economia de China, Japão e Coreia do Sul, programado para a próxima sexta-feira em Hanói.

Citando fontes do governo não identificadas, a agência de notícias japonesa Kyodo informou que o cancelamento foi iniciativa da China, devido à queixa de supostas restrições de suas exportações de terras raras, grupo de metais indispensáveis para a fabricação de automóveis e aparelhos eletrônicos. 

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