China não tem interesses na crise da Ucrânia, diz Xi
Declaração alimenta as esperanças entre ocidentais de que Pequim possa se tornar uma voz contrária à Rússia no cenário internacional
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2014 às 19h09.
Berlim - A China não tem "interesses particulares" na crise política na Ucrânia , afirmou hoje o presidente chinês, Xi Jinping, alimentando as esperanças entre os aliados ocidentais de que o governo de Pequim possa se tornar uma voz contrária à Rússia no cenário internacional.
Falando em Berlim no penúltimo dia de sua turnê pela Europa, a primeira visita ao continente desde que se tornou chefe de Estado no ano passado, Xi disse que não tem a intenção de se envolver em assuntos internos dos países.
"Todas as partes envolvidas devem continuar a apontar para uma solução política e diplomática do conflito", disse Xi, em uma coletiva de imprensa conjunta com a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, acrescentando que o pano de fundo para a situação na Ucrânia foi "extremamente complexo".
Sempre relutante em assumir posições polêmicas em negociações internacionais, a China se recusou a tomar qualquer partido após a anexação da Crimeia pela Rússia, pedindo uma solução negociada para o conflito e recusando-se a criticar o tradicional aliado Vladimir Putin. Fonte: Dow Jones Newswires.
Berlim - A China não tem "interesses particulares" na crise política na Ucrânia , afirmou hoje o presidente chinês, Xi Jinping, alimentando as esperanças entre os aliados ocidentais de que o governo de Pequim possa se tornar uma voz contrária à Rússia no cenário internacional.
Falando em Berlim no penúltimo dia de sua turnê pela Europa, a primeira visita ao continente desde que se tornou chefe de Estado no ano passado, Xi disse que não tem a intenção de se envolver em assuntos internos dos países.
"Todas as partes envolvidas devem continuar a apontar para uma solução política e diplomática do conflito", disse Xi, em uma coletiva de imprensa conjunta com a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, acrescentando que o pano de fundo para a situação na Ucrânia foi "extremamente complexo".
Sempre relutante em assumir posições polêmicas em negociações internacionais, a China se recusou a tomar qualquer partido após a anexação da Crimeia pela Rússia, pedindo uma solução negociada para o conflito e recusando-se a criticar o tradicional aliado Vladimir Putin. Fonte: Dow Jones Newswires.