China não quer interferência dos EUA na questão do Tibete
O governo americano pediu a Pequim que permita a visita de jornalistas e diplomatas à região, onde os tibetanos acusam o governo chinês de repressão
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2011 às 08h20.
Pequim - O governo da China advertiu nesta quarta-feira aos Estados Unidos que não interfira em seus assuntos, em uma resposta a um pedido americano de respeito aos direitos dos tibetanos.
"Somos contrários a que qualquer país ou pessoa utilize as questões vinculadas ao Tibete para interferir nos assuntos internos da China", disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hong Lei.
"O governo chinês protege os direitos legais e os interesses das minorias étnicas", acrescentou.
Na terça-feira, o Departamento de Estado manifestou preocupação após a tentativa de imolação de dois monges tibetanos na segunda-feira em um mosteiro de Kirti, na província de Sichuan (sudoeste).
Washington também pediu a Pequim que permita a visita de jornalistas e diplomatas a esta região, onde os habitantes da etnia tibetana acusam o governo chinês de repressão.
No início da semana, dois religiosos do mosteiro de Kirti tentaram atear fogo aos corpos. Segundo a a ONG Free Tibet, com sede em Londres, os monges gritaram "longa vida ao Dalai Lama".
Pequim alega ter "libertado pacificamente" o Tibete com a ocupação de 1951 e controla de maneira rígida esta região autônoma. O Dalai Lama pede uma autonomia real para o território, mas Pequim considera o líder espiritual um "separatista perigoso".
Pequim - O governo da China advertiu nesta quarta-feira aos Estados Unidos que não interfira em seus assuntos, em uma resposta a um pedido americano de respeito aos direitos dos tibetanos.
"Somos contrários a que qualquer país ou pessoa utilize as questões vinculadas ao Tibete para interferir nos assuntos internos da China", disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hong Lei.
"O governo chinês protege os direitos legais e os interesses das minorias étnicas", acrescentou.
Na terça-feira, o Departamento de Estado manifestou preocupação após a tentativa de imolação de dois monges tibetanos na segunda-feira em um mosteiro de Kirti, na província de Sichuan (sudoeste).
Washington também pediu a Pequim que permita a visita de jornalistas e diplomatas a esta região, onde os habitantes da etnia tibetana acusam o governo chinês de repressão.
No início da semana, dois religiosos do mosteiro de Kirti tentaram atear fogo aos corpos. Segundo a a ONG Free Tibet, com sede em Londres, os monges gritaram "longa vida ao Dalai Lama".
Pequim alega ter "libertado pacificamente" o Tibete com a ocupação de 1951 e controla de maneira rígida esta região autônoma. O Dalai Lama pede uma autonomia real para o território, mas Pequim considera o líder espiritual um "separatista perigoso".