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China multa GlaxoSmithKline e condena chefe por corrupção

Ex-presidente da GSK na China, o britânico Mark Reilly, e "outros diretores" foram condenados a penas de prisão de dois a quatro anos

Sede do grupo farmacêutico britânico GlaxoSmithKline, em Londres (Ben Stansall/AFP)

Sede do grupo farmacêutico britânico GlaxoSmithKline, em Londres (Ben Stansall/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 16h22.

Pequim - A gigante farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK), declarada culpada de corrupção, foi multada por um tribunal chinês em 500 milhões de dólares, e seu ex-presidente, condenado a uma pena de prisão, informou a imprensa estatal.

O ex-presidente da GSK na China, o britânico Mark Reilly, e "outros diretores" foram condenados a penas de prisão de dois a quatro anos, segundo a agência oficial Xinhua.

Reilly será beneficiado por uma suspensão condicional da pena e será expulso do país, informou a agência, que não revelou detalhes.

As autoridades chinesas acusam a GSK de ter subornado funcionários, empresas do setor farmacêutico, diretores de hospitais e médicos para estimular a venda de seus produtos no país.

Um tribunal de Changsha destacou que o laboratório "ofereceu dinheiro ou propriedade a pessoas de fora do governo para obter ganhos comerciais impróprios e é culpada de ter subornado pessoas de fora do governo", admitiu a GSK em um comunicado.

"As atividades ilegais da GSKCI (filial da empresa na China) representam uma clara violação dos procedimentos em nossa gestão empresarial e são totalmente contrárias aos valores e normas exigidas aos funcionários da GSK", completa a nota.

De acordo com a Xinhua, a multa a GSK é maior determinada até hoje pela justiça chinesa a uma empresa.

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