Mundo

China, Japão e Coreia do Sul estudam criação de zona de livre comércio

Um estudo de viabilidade sobre este bloco comercial deve ficar pronto em dois anos

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2010 às 16h13.

Seul - Os ministros de Comércio da Coreia do Sul, China e Japão aceitaram avançar em busca da criação de uma zona de livre comércio que envolva os três países, segundo uma declaração comum publicada neste domingo após uma reunião em Seul. Segundo o texto, os três ministros confirmaram que um estudo de viabilidade sobre este bloco comercial estará pronto em dois anos. "Reafirmamos a importância de um âmbito de investimento trilateral, que servirá para reforçar a cooperação econômica entre nossos três países", acrescenta a declaração.

O presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, já havia convocado a China a trabalhar em busca de um acordo de livre comércio na região. Seul e Tóquio estavam em negociações desde 2004 para realizar esse acordo. Os ministros sul-coreano Kim Jong-Hoon, chinês Chen Deming e japonês Masayuki Naoshima, reunidos para preparar a cúpula prevista para o próximo fim de semana na ilha sul-coreana de Jeju, também trataram de aproximar suas posições antes dos próximos encontros do G20. Uma primeira cúpula do G20 está prevista para junho em Toronto, Canadá, e outra para novembro, em Seul.

A cúpula de Jeju vai ocorrer nos dias 29 e 30 de maio e reunirá o presidente sul-coreano Lee, o primeiro-ministro japonês Yukio Hatoyama, e o primeiro-ministro chinês Wen Jiabiao. Deve concentrar-se na na Coreia do Norte e seu programa nuclear, e no naufrágio de um navio militar da Coreia do Sul, que acusa Pyongyang de ser responsável.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCoreia do SulJapãoPaíses ricos

Mais de Mundo

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano