Mundo

China investiga antigo chefe policial por corrupção

Wang é suspeito de ter recebido subornos e investigações estão sendo feitas pelo Exército

China: rumores em torno de Wang aumentaram nas últimas semanas (China Photos/Getty Images)

China: rumores em torno de Wang aumentaram nas últimas semanas (China Photos/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 11h50.

Pequim - O general chinês Wang Jianping, subchefe do Estado-Maior e antigo comandante da Polícia Marinha - força paramilitar do regime -, está sendo investigado por possível aceitação de subornos, confirmou nesta quinta-feira o Ministério da Defesa da China.

O porta-voz da pasta, Yang Yujun, informou em entrevista coletiva que as investigações estão sendo feitas pelo Exército e que Wang, por enquanto, é apenas "suspeito" de ter recebido subornos.

Os rumores em torno de Wang, um dos principais cargos do Exército chinês, aumentaram nas últimas semanas pelo fato de não ter participado do plenário do Partido Comunista da China em outubro e nem aparecido em outros eventos públicos.

O porta-voz Yang afirmou nesta quinta-feira que nos últimos anos as Forças Armadas aplicaram rígidas normas anticorrupção que tiveram como resultado os processos contra oficiais da instituição.

"Nos esforçamos para colocar em prática um sistema no qual ninguém se atreva a cair na corrupção nem a corromper", a fim de "construir Forças Armadas fortes", ressaltou a fonte oficial.

Em julho deste ano, como uma exemplo de que a luta de Pequim contra a corrupção também chegou ao influente âmbito militar, foi condenado à prisão perpétua por aceitação de subornos o general reformado Guo Boxiong, vice-presidente do maior órgão militar da China entre 2003 e 2013.

Guo, que durante uma década ocupou o cargo de vice-presidente da Comissão Militar Central, é o chefe de mais alta patente do Exército a ter sido condenado à prisão na China.

Outro vice-presidente da Comissão Militar Central na época em que Guo era um dos chefes, Xu Caihou, também foi investigado por corrupção e ficou detido à espera de julgamento por mais de um ano, mas morreu de câncer em 2015.

Acompanhe tudo sobre:ChinaCorrupçãoCrime

Mais de Mundo

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia

A discreta missa de Natal em uma região da Indonésia sob a sharia

Avião fabricado pela Embraer cai no Cazaquistão com 67 pessoas a bordo

Papa faz apelo para Ucrânia e Gaza, que passam por 'situação humanitária muito grave'