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China impõe novos confinamentos ante aumento de casos de covid

Ao todo, 450 casos de covid-19, a maioria assintomática, foram notificados hoje no país, contra 432 na sexta-feira

China: aumento de casos levou, esta semana, à adoção de novas restrições em várias regiões do país (AFP/AFP)

China: aumento de casos levou, esta semana, à adoção de novas restrições em várias regiões do país (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 16 de julho de 2022 às 11h12.

A China registrou, neste sábado (16), o maior número de casos de coronavírus desde maio deste ano e impôs um confinamento para milhões de pessoas em todo país neste fim de semana, sob sua rígida política de “covid zero”.

Ao todo, 450 casos de covid-19, a maioria assintomática, foram notificados hoje no país, contra 432 na sexta-feira (15), conforme as autoridades. O aumento de casos levou, esta semana, à adoção de novas restrições em várias regiões do país.

Na quarta-feira (13), por exemplo, Lanzhou, capital da província de Gansu (noroeste), ordenou que seus 4,4 milhões de habitantes permanecessem em casa. Uma das localidades da província de Anhui (leste) está confinada desde sexta-feira.

No início da semana, as autoridades impuseram um confinamento geral em Wugang, um importante centro siderúrgico na província de Henan (centro), após a descoberta de apenas um caso de covid-19.

Em Beihai, na província de Guangxi (sul), as autoridades anunciaram neste sábado confinamentos parciais em duas cidades com mais de 800 mil habitantes.

"Hoje, a situação em matéria de prevenção e de controle da epidemia na cidade de Beihai é grave e complicada, e o risco de contágio na comunidade é relativamente alto", disse o governo, em uma nota, na qual anunciou as restrições.

A China é o último grande país do mundo a perseguir o objetivo de eliminar a epidemia mediante confinamentos, longas quarentenas e testes em massa, ainda que a estratégia de “covid zero” tenha um forte impacto na economia.

Neste segundo trimestre, o crescimento econômico do país teve seu pior desempenho desde 2020, devido, principalmente, às restrições no âmbito da saúde.

A segunda maior economia do mundo cresceu 0,4% em termos interanuais, entre abril e junho, depois de registrar 4,8% no primeiro trimestre, conforme dados oficiais.

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