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China evacuará 9 mil moradores para proteger radiotelescópio

O objetivo é preservar a estabilidade ambiental das ondas eletromagnéticas do aparelho no perímetro que ocupa o radiotelescópio, de 500 metros


	China: o objetivo é preservar a estabilidade ambiental das ondas eletromagnéticas do aparelho no perímetro que ocupa o radiotelescópio, de 500 metros
 (Toby Melville / Reuters)

China: o objetivo é preservar a estabilidade ambiental das ondas eletromagnéticas do aparelho no perímetro que ocupa o radiotelescópio, de 500 metros (Toby Melville / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 07h42.

Pequim - Mais de nove mil residentes da província sudoeste chinesa de Guizhou serão evacuados para proteger a atividade do maior radiotelescópio do mundo, cuja construção terminará em setembro.

Segundo anunciaram nesta terça-feira as autoridades locais, a ordem para a evacuação foi emitida por um órgão consultivo provincial, que especifica que os residentes afetados serão realocados em um raio de cinco quilômetros de distância do radiotelescópio, publica a agência oficial "Xinhua".

O objetivo é preservar a estabilidade ambiental das ondas eletromagnéticas do aparelho no perímetro que ocupa o radiotelescópio, de 500 metros.

O governo de Guizhou espera realojar de forma progressiva 9.110 residentes antes do final de setembro, quando deve ser concluída a construção do radiotelescópio.

Cada morador afetado receberá 12 mil iuanes (cerca de US$ 1,8 mil) de compensação por parte da província e, além disso, os membros de minorias étnicas (a majoritária na China é a hão e em Guizhou convivem várias etnias) será subsidiada com outros 10 mil iuanes (cerca de US$ 1,6 mil).

A construção do radiotelescópio (FAST, em sua sigla em inglês) começou em 2011 com um investimento de 1,2 bilhões de iuanes (US$ 184 bilhões), e, uma vez finalizado, baterá em recorde de tamanho em seu setor ao Observatório de Arecibo em Porto Rico, com um diâmetro de 300 metros.

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