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China estuda ampliar gastos com idosos e crianças

A China estuda formas de lidar com uma população que envelhece rapidamente, enquanto tenta reverter a queda na taxa de natalidade

Crianças em escola na China (VCG/Getty Images)

Crianças em escola na China (VCG/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de junho de 2021 às 11h30.

A China planeja investir em serviços para cuidados de idosos e crianças nos próximos cinco anos, num momento em que Pequim estuda formas de lidar com uma população que envelhece rapidamente e reverter uma queda na taxa de natalidade. Principal órgão de planejamento econômico da China, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC, pela sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira (25) planos de ampliar a oferta de serviços acessíveis, diante da crescente ameaça das tendências demográficas à segunda maior economia do mundo.

No fim de 2020, a China tinha 260 milhões de habitantes com 60 anos ou mais, respondendo por 18,7% da população, e a expectativa é que esse número cresça num ritmo anual de 10 milhões, gerando demanda cada vez maior por serviços de cuidados para idosos, explicou a NDRC.

Além disso, a taxa de fertilidade do gigante asiático está na mínima histórica, levando o governo chinês a relaxar ainda mais sua política de controle de natalidade, ao permitir que cada casal tenha até três filhos.

O último censo da China, divulgado no mês passado, mostrou que sua população cresceu 5,38% ao longo da última década, atingindo 1,41 bilhão de pessoas em 2020. A taxa de fertilidade chinesa, de 1,3 criança por mulher, é menor do que a de outros países que também lidam com o envelhecimento da população, como o Japão. 

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