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China envia mais plataformas de petróleo para mar disputado

Muitos países na Ásia estão irritados com a atitude chinesa cada vez mais impositiva sobre águas ricas em gás e petróleo


	Mar do Sul da China: governo chinês está intensificando sua exploração de gás e petróleo na tensa região
 (China Photos/Getty Images)

Mar do Sul da China: governo chinês está intensificando sua exploração de gás e petróleo na tensa região (China Photos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 12h19.

Pequim/Hong Kong - A China enviou mais quatro plataformas de petróleo para o Mar do Sul da China, em um sinal de que o governo chinês está intensificando sua exploração de gás e petróleo na tensa região, menos de dois meses depois de ter posicionado uma plataforma gigante de perfuração em águas reivindicadas pelo Vietnã.

O anúncio surge num momento em que muitos países na Ásia estão irritados com a atitude chinesa cada vez mais impositiva sobre águas ricas em gás e petróleo, onde está em disputa a soberania sobre inúmeras ilhas e recifes.

Coordenadas postadas no website do órgão de administração da área marítima da China mostram que as plataformas Nanhai 2 e 5 foram colocadas praticamente entre a província sulista de Guandong e as Ilhas Pratas, ocupadas por Taiwan. A plataforma Nanhai 4 está posicionada em águas perto da costa chinesa.

No começo da semana o órgão da administração marítima informou as coordenadas de uma quarta plataforma, a Nanhai 9, que seria colocada diante da zona econômica exclusiva do Vietnã até esta sexta-feira.

Wang Ching-hsiu, vice-diretor do Departamento de Administração das terras de Taiwan, disse que o governo taiwanês reivindica uma zona econômica exclusiva no entorno das Ilhas Pratas, mas não quis fazer comentários sobre a colocação de plataforma.

A China, que considera Taiwan uma província renegada e reivindica 90 por cento do Mar do Sul da China, disse que as plataformas estão perto da província de Guandong e da ilha de Hainan. No entanto, as Filipinas, Vietnã, Malásia, Brunei e Taiwan também reivindicam partes do mar.

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