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China e Rússia rebatem críticas da ONU por rohingyas

Resolução da ONU pede que governo do Mianmar que permita acesso de ajuda humanitária e assegure o retorno dos refugiados; China e Rússia não assinaram

Rohingyas que fugiram de Mianmar (Damir Sagolj/Reuters)
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AFP

Publicado em 25 de dezembro de 2017 às 09h07.

A Assembleia Geral da ONU pediu a Mianmar neste domingo (24) que ponha fim à sua campanha militar contra a minoria muçulmana dos rohingyas e aponte um enviado especial, apesar da oposição de Rússia, China e de alguns outros países.

A Organização de Cooperação Islâmica (OCI) apresentou o projeto de resolução, que foi aprovado por 122 votos a favor, dez contra e 24 abstenções.

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China, Rússia, Camboja, Laos, Filipinas, Vietnã, Bielo-Rússia, Síria e Zimbábue apoiaram Mianmar e votaram contra a resolução.

O texto pede ao governo birmanês, que permita o acesso de pessoal de ajuda humanitária, que assegure o retorno de todos os refugiados e que garanta todos os direitos de cidadania aos rohingyas.

Também pede que o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, designe um representante para Mianmar. A medida foi adotada depois de o comitê orçamentário da Assembleia Geral ter aprovado fundos para o novo cargo.

Perseguidos pela violência em Mianmar, cerca de 655.000 membros da minoria muçulmana dos rohingyas fugiram e encontraram abrigo em Bangladesh desde agosto.

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