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China diz que há mais de 150 fugitivos econômicos nos EUA

EUA se “tornaram o principal destino para fugitivos chineses escaparem da lei”, noticiou o China Daily


	Corrupção: governos estrangeiros expressaram relutância em entregar suspeitos chineses
 (Marcos Santos/USP Imagens/Reprodução)

Corrupção: governos estrangeiros expressaram relutância em entregar suspeitos chineses (Marcos Santos/USP Imagens/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 11h24.

Pequim - Mais de 150 fugitivos econômicos, muitos dos quais são autoridades corruptas ou suspeitas de corrupção na China, estão à solta nos Estados Unidos, informou a imprensa chinesa nesta segunda-feira, citando um representante sênior do Ministério de Segurança Pública.

Os EUA se “tornaram o principal destino para fugitivos chineses escaparem da lei”, noticiou o China Daily, citando Liao Jinrong, diretor-geral do Escritório de Cooperação Internacional do ministério.

O presidente chinês, Xi Jinping, tem feito da luta contra a corrupção um tema central e tem alertado, como outros antes dele, que essas práticas ameaçam a sobrevivência do Partido Comunista.

Pequim há tempos sofre com a questão dos chamados “funcionários pelados” --funcionários públicos cujos maridos, esposas e filhos moram em outros países-- que utilizam conexões internacionais de familiares para ilegalmente transferir ativos da China ou evitar investigação.

Algumas estimativas indicam que o número de funcionários e familiares movimentando ativos no exterior ficou acima de 1 milhão nos últimos cinco anos.

Mas trazer estes fugitivos de volta à China não é fácil. Não existe tratado de extradição entre a China e os EUA, e governos estrangeiros expressaram relutância em entregar suspeitos chineses, já que eles podem enfrentar a pena de morte na China.

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