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China destitui deputado de Hong Kong

Deputado de Hong Kong foi destituído de importante órgão governamental por ter criticado chefe do governo local

Chefe do governo de Hong Kong, Leung Chun-ying, criticado por James Tien (Tyrone Siu/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 11h33.

Hong Kong - Um deputado de Hong Kong foi destituído nesta quarta-feira de um importante órgão governamental por ter criticado o chefe do governo local, um sinal de que a China não irá tolerar vozes discordantes.

James Tienfoi revogado de suas funções na Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), informou o China News Service, a segunda agência oficial do país, que não detalha o motivo da decisão.

O irmão do deputado, Michael, também membro do Conselho Legislativo de Hong Kong, explicou à AFP que o comportamento de James Tien foi considerado desleal para com Leung Chun-ying, chefe do executivo de Hong Kong.

James Tien afirmou que Leung deveria avaliar sua demissão por não ter sido capaz de acabar com as manifestações pró-democracia.

Na véspera, os militantes pró-democracia de Hong Kong convocaram seus seguidores para comemorar um mês de manifestações em massa usando.

Milhares de ativistas lotaram as ruas da cidade em sinal de protesto. Os manifestantes, cujo número diminuiu nas últimas quatro semanas, continuam bloqueando as principais artérias da cidade, perturbando os transportes e a atividade econômica.

Os manifestantes exigem a renúncia do chefe do Executivo, Leung Chun-ying, e a instauração de um verdadeiro sufrágio universal no território.

A China aceitou o princípio do sufrágio para eleição do próximo chefe do Executivo em 2017, mas deseja manter o controle das candidaturas.

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O irmão do deputado, Michael, também membro do Conselho Legislativo de Hong Kong, explicou à AFP que o comportamento de James Tien foi considerado desleal para com Leung Chun-ying, chefe do executivo de Hong Kong.

James Tien afirmou que Leung deveria avaliar sua demissão por não ter sido capaz de acabar com as manifestações pró-democracia.

Na véspera, os militantes pró-democracia de Hong Kong convocaram seus seguidores para comemorar um mês de manifestações em massa usando.

Milhares de ativistas lotaram as ruas da cidade em sinal de protesto. Os manifestantes, cujo número diminuiu nas últimas quatro semanas, continuam bloqueando as principais artérias da cidade, perturbando os transportes e a atividade econômica.

Os manifestantes exigem a renúncia do chefe do Executivo, Leung Chun-ying, e a instauração de um verdadeiro sufrágio universal no território.

A China aceitou o princípio do sufrágio para eleição do próximo chefe do Executivo em 2017, mas deseja manter o controle das candidaturas.

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