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China critica histórico dos EUA em direitos humanos

Tema tem sido fonte de grande tensão entre as duas maiores economias do mundo

Barack Obama: os direitos humanos têm sido uma fonte de tensão entre as duas maiores economias do mundo (Mandel Ngan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2015 às 10h54.

Pequim - O governo chinês acusou os Estados Unidos nesta sexta-feira de serem "assombrados pela disseminação de armas" e a discriminação racial, em sua retaliação anual para refutar as críticas de autoridades norte-americanas ao histórico de direitos humanos na China.

Em um extenso relatório divulgado pela agência de notícias oficial Xinhua, a assessoria de comunicação do Conselho de Estado, ou gabinete de governo, disse que os Estados Unidos "violam os direitos humanos em outros países de uma forma mais descarada, e receberam mais ‘cartões vermelhos’ no campo internacional dos direitos humanos”.

Os direitos humanos têm sido uma fonte de tensão entre as duas maiores economias do mundo, especialmente a partir de 1989, quando os EUA impuseram sanções à China depois de uma sangrenta repressão contra manifestantes pró-democracia na Praça da Paz Celestial, em Pequim.

Na quinta-feira, o Departamento de Estado dos EUA divulgou seu relatório anual sobre a situação dos direitos humanos no mundo. Na seção correspondente à China, o texto dizia que a repressão e a coerção são rotineiras contra ativistas, minorias étnicas e escritórios de advocacia que assumem causas delicadas.

As autoridades chinesas prometem periodicamente aos cidadãos democracia e direitos humanos, mas os últimos dois anos, sob a administração do presidente Xi Jinping, foram marcados por uma ampla repressão a dissidentes e ativistas.

O país rejeita as críticas sobre seu histórico em direitos humanos e chama a atenção para o seu sucesso em tirar milhões de pessoas da pobreza.

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Os direitos humanos têm sido uma fonte de tensão entre as duas maiores economias do mundo, especialmente a partir de 1989, quando os EUA impuseram sanções à China depois de uma sangrenta repressão contra manifestantes pró-democracia na Praça da Paz Celestial, em Pequim.

Na quinta-feira, o Departamento de Estado dos EUA divulgou seu relatório anual sobre a situação dos direitos humanos no mundo. Na seção correspondente à China, o texto dizia que a repressão e a coerção são rotineiras contra ativistas, minorias étnicas e escritórios de advocacia que assumem causas delicadas.

As autoridades chinesas prometem periodicamente aos cidadãos democracia e direitos humanos, mas os últimos dois anos, sob a administração do presidente Xi Jinping, foram marcados por uma ampla repressão a dissidentes e ativistas.

O país rejeita as críticas sobre seu histórico em direitos humanos e chama a atenção para o seu sucesso em tirar milhões de pessoas da pobreza.

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