China convoca embaixador dos EUA em protesto por acusações
China convocou o embaixador americano, para comunicá-lo sobre oposição chinesa à acusação dos EUA contra militares chineses por espionagem
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2014 às 09h45.
Pequim - A China convocou o embaixador americano em Pequim, Max Baucus, para comunicá-lo sobre sua "solene oposição" à decisão dos Estados Unidos de apresentar acusações contra cinco militares chineses por espionagem .
Um comunicado do Ministério das Relações Exteriores chinês, divulgado nesta terça-feira, informou que o vice-ministro das Relações Exteriores, Zheng Zeguang, convocou o diplomata americano na noite de segunda-feira depois que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou o indiciamento de cinco membros do Exército chinês por espionagem industrial em grande escala.
Os militares são acusados de roubar segredos comerciais e industriais de empresas do setor energético e de produção de alumínio e aço por um valor que poderia superar US$ 100 bilhões.
O governo chinês apresentou ontem à noite um protesto formal ao americano e anunciou, em represália, a suspensão do diálogo Pequim-Washington em matéria de segurança cibernética.
"Devido à falta de sinceridade dos EUA para resolver assuntos relacionados com a segurança cibernética através do diálogo e da cooperação, a China decidiu suspender as atividades do Grupo de Trabalho Cibernético Chinês-Americano", anunciou ontem à noite o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, em comunicado.
Qin garantiu que as acusações contra os militares chineses "são baseados em falsidades e violam gravemente as normas básicas que governam as relações internacionais".
O porta-voz acrescentou que a decisão tomada pela Justiça americana "põe em perigo a cooperação entre China e Estados Unidos, assim como a confiança mútua", por isso exigiu que os EUA "corrijam seu erro e retirem as acusações".
Segundo o procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, a espionagem chinesa pretendia oferecer vantagens competitivas para empresas estatais do país asiático com a ajuda de uma unidade militar de piratas cibernéticos, a chamada "Unidade 61398", um grupo secreto com sede em Xangai.
Entre as empresas afetadas pela suposta espionagem estão: United States Steel, Alcoa, Westinghouse Electric, SolarWorld, Alleghny Tecnologies e o United Steel Workers, o maior sindicato de trabalhadores da indústria do aço.
O Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que "o governo da China, o Exército e seu pessoal nunca estiveram envolvidos ou participaram de roubos cibernéticos de segredos comerciais", por isso, as acusações "carecem de fundamento e são absurdas".
Além disso, denunciou que "a China é vítima de graves roubos cibernéticos americanos, assim como de ações de espionagem e grampos", que afetaram instituições oficiais, empresas, universidades e indivíduos do país.
Pequim - A China convocou o embaixador americano em Pequim, Max Baucus, para comunicá-lo sobre sua "solene oposição" à decisão dos Estados Unidos de apresentar acusações contra cinco militares chineses por espionagem .
Um comunicado do Ministério das Relações Exteriores chinês, divulgado nesta terça-feira, informou que o vice-ministro das Relações Exteriores, Zheng Zeguang, convocou o diplomata americano na noite de segunda-feira depois que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou o indiciamento de cinco membros do Exército chinês por espionagem industrial em grande escala.
Os militares são acusados de roubar segredos comerciais e industriais de empresas do setor energético e de produção de alumínio e aço por um valor que poderia superar US$ 100 bilhões.
O governo chinês apresentou ontem à noite um protesto formal ao americano e anunciou, em represália, a suspensão do diálogo Pequim-Washington em matéria de segurança cibernética.
"Devido à falta de sinceridade dos EUA para resolver assuntos relacionados com a segurança cibernética através do diálogo e da cooperação, a China decidiu suspender as atividades do Grupo de Trabalho Cibernético Chinês-Americano", anunciou ontem à noite o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, em comunicado.
Qin garantiu que as acusações contra os militares chineses "são baseados em falsidades e violam gravemente as normas básicas que governam as relações internacionais".
O porta-voz acrescentou que a decisão tomada pela Justiça americana "põe em perigo a cooperação entre China e Estados Unidos, assim como a confiança mútua", por isso exigiu que os EUA "corrijam seu erro e retirem as acusações".
Segundo o procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, a espionagem chinesa pretendia oferecer vantagens competitivas para empresas estatais do país asiático com a ajuda de uma unidade militar de piratas cibernéticos, a chamada "Unidade 61398", um grupo secreto com sede em Xangai.
Entre as empresas afetadas pela suposta espionagem estão: United States Steel, Alcoa, Westinghouse Electric, SolarWorld, Alleghny Tecnologies e o United Steel Workers, o maior sindicato de trabalhadores da indústria do aço.
O Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que "o governo da China, o Exército e seu pessoal nunca estiveram envolvidos ou participaram de roubos cibernéticos de segredos comerciais", por isso, as acusações "carecem de fundamento e são absurdas".
Além disso, denunciou que "a China é vítima de graves roubos cibernéticos americanos, assim como de ações de espionagem e grampos", que afetaram instituições oficiais, empresas, universidades e indivíduos do país.