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China convenceu Snowden a deixar Hong Kong, dizem fontes

País teria preparado um voo para o fugitivo norte-americano deixar Hong Kong no fim de semana para evitar uma batalha de extradição com os EUA

Monitor transmite notícias sobre acusações contra Edward Snowden em shopping center de Hong Kong (Bobby Yip/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 09h09.

Hong Kong/Pequim - A China preparou um voo para o fugitivo norte-americano Edward Snowden deixar Hong Kong no fim de semana para evitar uma batalha de extradição que poderia constranger Pequim e Washington, disseram várias fontes nesta segunda-feira.

Snowden, um ex-prestador de serviço da Agência de Segurança Nacional dos EUA procurado por ter revelado os programas secretos de vigilância do governo norte-americano, voou para Moscou no domingo e pediu asilo no Equador.

"Cem por cento (de certeza) que houve comunicação entre Hong Kong e o governo central (chinês) a respeito de como lidar com Snowden", disse uma fonte em Pequim com conhecimento direto do caso à Reuters, pedindo anonimato para evitar repercussões por falar com um repórter estrangeiro.

"A China não queria ofender os Estados Unidos e estava feliz com a saída de Snowden", disse a fonte. A fonte no entanto disse que não sabia se houve contato direto entre qualquer autoridade de Pequim e o fugitivo americano.

Um advogado de Snowden disse que Snowden foi orientado a fugir de Hong Kong por um intermediário que afirmou representar o governo local, mas que provavelmente estava agindo em nome de Pequim.

O advogado Albert Ho, que também é um parlamentar de Hong Kong crítico à China, disse a jornalistas ter sido abordado por Snowden há vários dias, e que o americano havia buscado garantias do governo de Hong Kong sobre se ele poderia deixar a cidade, caso optasse por isso.

Ho disse acreditar que o intermediário estava agindo sob as ordens de Pequim.

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Snowden, um ex-prestador de serviço da Agência de Segurança Nacional dos EUA procurado por ter revelado os programas secretos de vigilância do governo norte-americano, voou para Moscou no domingo e pediu asilo no Equador.

"Cem por cento (de certeza) que houve comunicação entre Hong Kong e o governo central (chinês) a respeito de como lidar com Snowden", disse uma fonte em Pequim com conhecimento direto do caso à Reuters, pedindo anonimato para evitar repercussões por falar com um repórter estrangeiro.

"A China não queria ofender os Estados Unidos e estava feliz com a saída de Snowden", disse a fonte. A fonte no entanto disse que não sabia se houve contato direto entre qualquer autoridade de Pequim e o fugitivo americano.

Um advogado de Snowden disse que Snowden foi orientado a fugir de Hong Kong por um intermediário que afirmou representar o governo local, mas que provavelmente estava agindo em nome de Pequim.

O advogado Albert Ho, que também é um parlamentar de Hong Kong crítico à China, disse a jornalistas ter sido abordado por Snowden há vários dias, e que o americano havia buscado garantias do governo de Hong Kong sobre se ele poderia deixar a cidade, caso optasse por isso.

Ho disse acreditar que o intermediário estava agindo sob as ordens de Pequim.

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