China confirma novo episódio de violência em Xinjiang
Incidentes ocorreram em rua movimentada de Hotan, uma das principais cidades da região, segundo agência
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2013 às 14h40.
Pequim - A imprensa oficial chinesa confirmou que um novo foco de violência abalou nesta sexta-feira a região noroeste de Xinjiang, habitada por minorias de religião muçulmana, dois dias depois que 35 pessoas morressem em um confronto entre policiais e homens armados.
Segundo a agência "Xinhua", que não apresentou informações sobre possíveis vítimas, os fatos de hoje ocorreram em uma movimentada rua de Hotan, uma das principais cidades de Xinjiang.
"As autoridades estão investigando o incidente", assinalou uma breve nota da fonte oficial, enquanto a palavra "Hotan" acabou sendo censurada nas redes sociais chinesas para dificultar o acesso à informação sobre o incidente.
Na última quarta-feira, segundo fontes oficiais chinesas, 35 pessoas morreram na cidade de Lukqun, situada na mesma região. Na ocasião, grupos armados invadiram delegacias, sedes governamentais e um edifício em obras. Entre as vítimas, 11 seriam supostos agressores.
Após tomar conhecimento do fato, o governo chinês considerou a ação como um "ataque terrorista", embora grupos uigures no exílio tenham pedido cautela em torno dessas informações.
Situada junto ao Tibete, Xinjiang é um dos grupos étnicos do oeste da China , uma região que abriga a principal comunidade muçulmana, de etnia uigur - aparentada com os povos da Ásia Central - e a maioria chinesa de etnia han.
Organizações uigures acusam a Pequim de acabar com sua cultura tradicional e de explorar seus recursos naturais, mediante ao repovoamento com colonos han, desde que a região foi anexada à China em 1949.
Pequim - A imprensa oficial chinesa confirmou que um novo foco de violência abalou nesta sexta-feira a região noroeste de Xinjiang, habitada por minorias de religião muçulmana, dois dias depois que 35 pessoas morressem em um confronto entre policiais e homens armados.
Segundo a agência "Xinhua", que não apresentou informações sobre possíveis vítimas, os fatos de hoje ocorreram em uma movimentada rua de Hotan, uma das principais cidades de Xinjiang.
"As autoridades estão investigando o incidente", assinalou uma breve nota da fonte oficial, enquanto a palavra "Hotan" acabou sendo censurada nas redes sociais chinesas para dificultar o acesso à informação sobre o incidente.
Na última quarta-feira, segundo fontes oficiais chinesas, 35 pessoas morreram na cidade de Lukqun, situada na mesma região. Na ocasião, grupos armados invadiram delegacias, sedes governamentais e um edifício em obras. Entre as vítimas, 11 seriam supostos agressores.
Após tomar conhecimento do fato, o governo chinês considerou a ação como um "ataque terrorista", embora grupos uigures no exílio tenham pedido cautela em torno dessas informações.
Situada junto ao Tibete, Xinjiang é um dos grupos étnicos do oeste da China , uma região que abriga a principal comunidade muçulmana, de etnia uigur - aparentada com os povos da Ásia Central - e a maioria chinesa de etnia han.
Organizações uigures acusam a Pequim de acabar com sua cultura tradicional e de explorar seus recursos naturais, mediante ao repovoamento com colonos han, desde que a região foi anexada à China em 1949.