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China chama para consultas embaixadores de Seul e Washington

O porta-voz chinês denunciou que este escudo antimísseis "alterará os equilíbrios regionais", por isso que pediu os países detenham seu processo de início

China: "O desdobramento deste sistema antimísseis não ajudará de nenhuma forma ao objetivo de desnuclearização e nem a manter a paz" (Toby Melville / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2016 às 08h43.

Pequim - O governo chinês chamou nesta sexta-feira a consultas os embaixadores da Coreia do Su l e Estados Unidos para protestar formalmente pelo acordo alcançado por estes dois países para o desdobramento do escudo antimísseis THAAD.

Assim anunciou um porta-voz do Ministério chinês de Relações Exteriores, Hong Lei, em entrevista coletiva em Pequim na qual reiterou a "firme oposição" da China a este sistema que pretende fazer frente aos programas armamentísticos da vizinha Coreia do Norte.

"Ignorando a oposição de relevantes países, entre eles China, Coreia do Sul e EUA decidiram seguir adiante com o desdobramento do sistema THAAD", criticou Hong.

O porta-voz chinês denunciou que este escudo antimísseis "alterará os equilíbrios regionais", por isso que pediu aos EUA e Coreia do Sul que detenham seu processo de início e evitem "ações que podem provocar uma escalada das tensões".

"O desdobramento deste sistema antimísseis não ajudará de nenhuma forma ao objetivo de desnuclearização e nem a manter a paz e a estabilidade da península" da Coreia, afirmou o porta-voz das Relações Exteriores.

O Ministério chinês das Relações Exteriores já manifestou, em comunicado prévio emitido hoje, sua "forte insatisfação e decidida oposição" a esse acordo que, garantiu, "danifica os interesses estratégicos de segurança" do gigante asiático e outros países da região.

Washington e Seul começaram a negociar o desdobramento do sistema de Defesa Terminal de Área a Grande Altitude (THAAD) pouco depois que o regime de Pyongyang realizou seu quarto teste nuclear subterrâneo e lançou um foguete espacial com tecnologia de mísseis balísticos intercontinentais em janeiro e fevereiro, respectivamente.

Estes planos, no entanto, foram recebidos com protestos por parte de Pyongyang, como também de Pequim e Moscou, que temem a elevada potência dos radares do dispositivo antimísseis.

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Pequim - O governo chinês chamou nesta sexta-feira a consultas os embaixadores da Coreia do Su l e Estados Unidos para protestar formalmente pelo acordo alcançado por estes dois países para o desdobramento do escudo antimísseis THAAD.

Assim anunciou um porta-voz do Ministério chinês de Relações Exteriores, Hong Lei, em entrevista coletiva em Pequim na qual reiterou a "firme oposição" da China a este sistema que pretende fazer frente aos programas armamentísticos da vizinha Coreia do Norte.

"Ignorando a oposição de relevantes países, entre eles China, Coreia do Sul e EUA decidiram seguir adiante com o desdobramento do sistema THAAD", criticou Hong.

O porta-voz chinês denunciou que este escudo antimísseis "alterará os equilíbrios regionais", por isso que pediu aos EUA e Coreia do Sul que detenham seu processo de início e evitem "ações que podem provocar uma escalada das tensões".

"O desdobramento deste sistema antimísseis não ajudará de nenhuma forma ao objetivo de desnuclearização e nem a manter a paz e a estabilidade da península" da Coreia, afirmou o porta-voz das Relações Exteriores.

O Ministério chinês das Relações Exteriores já manifestou, em comunicado prévio emitido hoje, sua "forte insatisfação e decidida oposição" a esse acordo que, garantiu, "danifica os interesses estratégicos de segurança" do gigante asiático e outros países da região.

Washington e Seul começaram a negociar o desdobramento do sistema de Defesa Terminal de Área a Grande Altitude (THAAD) pouco depois que o regime de Pyongyang realizou seu quarto teste nuclear subterrâneo e lançou um foguete espacial com tecnologia de mísseis balísticos intercontinentais em janeiro e fevereiro, respectivamente.

Estes planos, no entanto, foram recebidos com protestos por parte de Pyongyang, como também de Pequim e Moscou, que temem a elevada potência dos radares do dispositivo antimísseis.

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