Policiais chineses em Sichuan em 2011: segundo o governo, os manifestantes atacaram a pedradas as forças de ordem, destruindo duas ambulâncias e dois veículos policiais (Philippe Lopez/AFP)
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 07h59.
Pequim - A China acusou nesta terça-feira "grupos separatistas com sede no exterior" de quererem desestabilizar as autoridades afirmando que a polícia havia aberto fogo na segunda-feira contra uma manifestação de tibetanos no sudoeste do país, deixando ao menos um morto e vários feridos.
"As tentativas de grupos separatistas favoráveis ao Tibete com sede no exterior de modificar a verdade e desacreditar o governo chinês não terão êxito", declarou o porta-voz da diplomacia chinesa, Hong Lei, citado pela agência oficial Nova China.
Segundo o governo, um "grupo" integrado por monges e outras dezenas de pessoas, algumas das quais com facas, atacou a pedradas as forças de ordem, destruindo duas ambulâncias e dois veículos policiais.
Os confrontos deixaram um morto e quatro feridos do lado dos manifestantes, e cinco feridos do lado das forças de ordem, disse Hong Lei.