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China abate aves em consequência de nova gripe

Autoridades abateram mais de 20.000 aves em um mercado de Xangai diante do aumento do número de mortos por uma nova cepa da gripe aviária

Frangos no chão de um mercado no centro de Xangai, na China (Carlos Barria/Reuters)

Frangos no chão de um mercado no centro de Xangai, na China (Carlos Barria/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 08h38.

Xangai/Hong Kong - As autoridades chinesas abateram mais de 20.000 aves em um mercado de aves de Xangai nesta sexta-feira, diante do aumento do número de mortos por uma nova cepa da gripe aviária para seis e com a preocupação chegando ao exterior, o que provocou uma liquidação de ações de companhias aéreas na Europa e em Hong Kong.

O governo local de Xangai disse que o mercado de aves vivas Huhuai foi fechado e que 20.536 aves foram sacrificadas depois que as autoridades detectaram o vírus H7N9 a partir de amostras de pombos no mercado. Outros mercados de aves vivas da cidade serão fechados a partir de sábado, disseram as autoridades.

Todas as 14 infecções relatadas da cepa H7N9 da gripe aviária foram no leste da China, e pelo menos quatro dos mortos são de Xangai, uma cidade de 23 milhões de habitantes e marco da força econômica da China.

A última morte foi de um homem de 64 anos na província de Zhejiang, informou a agência estatal de notícias Xinhua nesta sexta-feira, acrescentando que nenhuma das 55 pessoas que tiveram contato próximo com ele manifestaram sintomas de infecção.

Autoridades de Xangai salientaram que o vírus H7N9 permanece sensível à droga Tamiflu e que aqueles que forem diagnosticados precocemente com a doença podem ser curados. O Tamiflu é fabricado pela Roche.

Ações de companhias aéreas caíram nos mercados europeus por causa do medo de proliferação do surto. O índice STOXX Europe 600, do setor de viagens e lazer, caiu até 3,1 por cento, o maior recuo entre setores europeus.

Em Hong Kong, o índice geral fechou na maior baixa de quatro meses, liderado por quedas em ações de companhias aéreas em meio a temores de queda na demanda por passagens. A Air China caiu 9,8 por cento, sua pior perda em um único dia em quase quatro anos.

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